29/04/2021

Fusão de Americanas e B2W cria caminho para abertura de capital no exterior

 Fusão de Americanas e B2W cria caminho para abertura de capital no exterior


O anúncio da combinação de negócios da B2W e da Lojas Americanas, oficializado nesta quarta-feira, 28, já era aguardado, já que as companhias comunicaram o plano ao mercado em fevereiro. No entanto, controlada e controladora surpreendem na forma de fazer a transação. O arranjo possibilita à Lojas Americanas expandir seus negócios para o exterior, o que a companhia indicou que planeja fazer.

A B2W vai incorporar todas as lojas e patrimônio da Lojas Americanas e ficar responsável pela operação do negócio. No entanto, a Lojas Americanas, controladora, continua listada em Bolsa. A decisão está ligada os planos da companhia de levar a empresa a nível global, com sede no exterior e listagem em Bolsa nos Estados Unidos.

Para além do projeto de se lançar internacionalmente, a fusão deve melhorar a operação de e-commerce da B2W, que agora contará com a capilaridade das lojas para colocar em prática uma estratégia combinada do digital com a logística dos pontos físicos. Esse tipo de organização tem impulsionado as concorrentes Magazine Luiza e Via Varejo.

Após a operação, 100% das operações das duas empresas passarão a ser desenvolvidas pela B2W, e a proposta é que a empresa passe a se chamar Americanas S.A. O custo da cisão parcial da Lojas Americanas, de acordo com o documento de Protocolo e Justificação da operação, será de R$ 98,1 milhões.

Redução nos custos
Para a analista da MyCap, Juliana Monteiro, a junção de B2W e Lojas Americanas faz sentido e é positiva na redução de custos, gastos administrativos e redução de risco. “Havia risco imputado a ambas pela falta de entendimento de como eram feitas as contas das empresas e em razão da codependência entre elas”, explica.

“No curtíssimo prazo, a B2W deve se beneficiar mais, uma vez que há expectativa de melhora de margens, mas no médio a longo prazo, Americanas se beneficia porque não terá mais de aportar capital na B2W por ineficiência operacional”, indica Monteiro.

Fonte: Estadão

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