A CH Robinson, maior agência de fretes da América do Norte, ainda está descarregando fantasias de Halloween nos portos de Los Angeles e Long Beach, nos EUA. O atraso de mais de dois meses é o retrato da desorganização no transporte marítimo, que já dura 18 meses. Cerca de 90% do comércio internacional é feito pelo mar e os problemas nessa logística afetam empresas do mundo todo.
A rápida disseminação da variante ômicron mantém o setor marítimo à beira de um ataque de nervos e a maior preocupação é com a China, onde estão sete dos dez maiores portos de contêineres do mundo. Em dezembro, Pequim - que adota política de tolerância zero com a covid - decretou lockdown em Xi'an, Hong Kong proibiu temporariamente voos de passageiros de oito países e a cidade de Ningbo foi parcialmente fechada na semana passada.
O gargalo é grave e ameaça a economia mundial, que tenta emergir da pandemia. Se continuar, alimentará a inflação e pode transformar o comércio mundial de forma permanente.
Fonte: Valor Econômico
10/07/2025
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