15/10/2020

Agenda privada sustentável supre omissões do governo

 Agenda privada sustentável supre omissões do governo


Na área de transportes, matrizes de multinacionais da indústria e do varejo pressionam para que os produtos que fabricam no país sejam transportados por caminhões cada vez menos poluentes

Enquanto na Europa os governos impõem a agenda de sustentabilidade e diversidade, no Brasil essa transformação está sendo liderada pelo setor privado. Na área de transportes, por exemplo, as matrizes de grandes multinacionais da indústria e do varejo pressionam para que os produtos que fabricam no país sejam transportados por caminhões cada vez menos poluentes.

Neste ano, a Scania começou a produzir veículos a gás que permitem o uso de biometano, um biocombustível feito a partir de resíduos de aterros sanitários ou de produtos agrícolas. Transportadores que atendem empresas como L’Oréal, Nestlé, Unilever e Carrefour aumentaram os pedidos desse tipo de caminhão em plena pandemia.

No setor de tecnologia, a Intel está lançando neste mês um índice global de inclusão para estimular e mensurar a diversidade na cadeia de fornecedores. No Brasil, a iniciativa reúne uma coalização de 15 empresas que vão se comprometer com um conjunto de metas de diversidade e com a divulgação dos resultados obtidos.

No setor rural, um grupo de empresários está montando um “corredor de conservação” no Pantanal (ver Pantanal ganha megaprojeto privado de conservação). Iniciativas semelhantes em sustentabilidade e diversidade surgem em vários segmentos, como a da rede de varejo Magalu, que criou um programa de trainees exclusivo para negros. Em todos os casos, a ação do setor privado busca compensar a omissão do poder público.

No caso da Scania, a multinacional traz para o Brasil uma tendência que tem se verificado em todo o mundo. Segundo o vice-presidente global, Mathias Carlbaum, “a pandemia expôs a forma como estávamos tratando o mundo, chamou a atenção para as cidades sem trânsito e nos levou à conclusão de que esse é o mundo que queremos”.

Fonte: Valor Econômico

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