28/10/2022

Transporte de cargas: porque optar por um Operador Logístico?

 Transporte de cargas: porque optar por um Operador Logístico?



A relevância do Operador Logístico durante a pandemia do Coronavírus foi constantemente lembrada, sobretudo, diante do crescimento do e-commerce. No entanto, ela pode levar os consumidores a um pequeno engano, pois ao falarmos de Operador Logístico e vendas online, pode ficar subentendido que esses profissionais exercem a função de uma transportadora. E não é só isso. Vai muito além!


Em primeiro lugar, antes de falarmos sobre o tema proposto por esse texto, é preciso deixar claro, mais uma vez, quem são e o que fazem os Operadores Logísticos. No próprio site da ABOL, é possível encontrar essas respostas.

De forma resumida, eles são mais do que simples “entregadores de mercadorias”. Os Operadores Logísticos prestam serviços de gestão, armazenagem, distribuição e controle de estoque. 


O Operador Logístico, ou "3PL", como é conhecido internacionalmente, tem um papel fundamental e imprescindível na cadeia produtiva e de abastecimento do país e exerce atividades que muitas vezes são invisíveis aos olhos do consumidor e da sociedade civil em geral. São empresas que oferecem soluções logísticas diversas, integradas e customizadas, tanto no que se refere ao transporte (por todos os modais), quanto à movimentação em armazéns e gestão de estoque.


Leia também: Operadores Logísticos contrataram mais de 13 mil profissionais em 2021



Infelizmente, essa completa prestação de serviços ainda não é de conhecimento de toda a população ou até mesmo de órgãos públicos em geral.

Não é à toa que a ABOL trabalha intensamente para a regulamentação da atividade e atualmente conta com um Projeto de Lei em tramitação no Congresso Nacional. Podemos falar sobre isso mais à frente. Inclusive, todos os detalhes do PL podem ser encontrados aqui.


Agora, a ideia é mostrar o amplo campo de atuação dos OLs, que estão presentes no dia a dia de todo o brasileiro. Vamos lá!

São os operadores logísticos que abastecem as prateleiras dos supermercados, são responsáveis pela entrega de um produto na sua residência e, inclusive, estiveram à frente da distribuição das doses de vacina contra a Covid-19. Logo, já é possível perceber que os 


Operadores Logísticos contemplam vários nichos e transportam diferentes tipos de carga. E não apenas por terra.


Afinal, será que todos sabem a variedade de nichos contemplados pelos Operadores Logísticos? 


Em média, um Operador Logístico atende clientes de oito setores diferentes da cadeia de suprimentos.

No ano passado, por exemplo, o destaque ficou para as vendas online, que tiveram um incremento de 16% na atuação dos OLs. Em seguida, vieram os Produtos de Limpeza com alta de 14%. Logo depois estiveram os cosméticos e os itens de Tecnologia Industrial e de Serviços com 12%. 


Os números corroboram com a informação de que a maioria das mercadorias que chegam nas residências diariamente passam "pelas mãos" de um Operador Logístico.


Os dados fazem parte da edição 2022 da pesquisa realizada pela ABOL com o novo perfil do Operador Logístico, divulgado em junho deste ano em parceria com o ILOS. Para acessar o conteúdo completo, basta solicitar na página inicial do site da ABOL. 
Leia também: Operadores Logísticos garantem 2 milhões de empregos, revela pesquisa


Os Operadores Logísticos vieram para agilizar as vendas online


O aumento precoce e recorde do e-commerce, nos últimos dois anos, levou à necessidade de transformações para atender os anseios do consumidor.

Não é à toa que os Operadores Logísticos tornaram-se protagonistas com seus centros de distribuição e a sua atuação no controle de estoque com tecnologias cada vez mais avançadas. 


A presença do Operador Logístico nas vendas online aproximou a atividade do público em geral, que passou a entender a inserção desse profissional na sua rotina diária. 


Entre os demais itens transportados pelos Operadores Logísticos estão:







  • Eletroeletrônicos;




  • Bebidas;




  • Indústria farmacêutica;




  • Varejo/ atacado;




  • Produtos de saúde animal;




  • Vestuário e têxtil;




  • Petroquímicos;




  • Itens hospitalares;




  • Óleo e gás;




  • Frutas, verduras e legumes.












  • Agora, imagine: 








  • Quantas vezes um Operador Logístico atende às suas demandas da semana?




  • Quantas vezes um Operador Logístico facilitou a sua vida durante a pandemia?




  • Quantas vezes você "acionou" um Operador Logístico sem nem mesmo saber que existia essa atividade?






Agora que a presença do Operador Logística na vida de todo brasileiro ficou mais palatável, é possível nos distanciarmos um pouco das vendas online e mostrar a expertise dos Operadores, que são, inclusive, responsáveis pelo desenvolvimento econômico do País.


Os Operadores Logísticos podem ser considerados protagonistas do Agronegócio no Brasil 


O Agronegócio, que compõe grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) do País, é outro segmento inserido na rotina dos Operadores Logísticos.

Um artigo escrito pela diretora-presidente da ABOL, Marcella Cunha, traz uma análise importante sobre a participação dos OLs nesse mercado. 


Os Operadores Logísticos são essenciais para que o caminho do agronegócio, seja aos portos brasileiros ou para o abastecimento interno, aconteça de forma ágil, com ganhos em eficiências operacional e de custo. 


Parece uma máxima óbvia para quem está acostumado com a logística de cargas, mas a verdade é que os insumos e mercadorias do agronegócio contam com peculiaridades e complexidades que precisam ser levadas em consideração desde a fase de elaboração do plano logístico.


Os Operadores Logísticos que atendem o mercado do agronegócio precisam:


1 - Ter um olhar abrangente para acompanhar a demanda apresentada pelos produtores e clientes;


2 - Oferecer um diferencial competitivo;


3 - Assegurar que o produto chegue no tempo certo e com as propriedades preservadas. 


Na prática, isso significa seguir um plano de ação afiado, que inclua planejamento, execução, controle de armazenagem e distribuição. E não apenas da mercadoria final, mas também dos suprimentos da cadeia.


Não é à toa que há um grupo específico de Operadores aptos a oferecerem esses tipos de serviços e que há muito já atuam no mercado. 


Entre as associadas da ABOL, por exemplo, estão inseridas no agronegócio a BBM, Grupo Toniato, Mundial, Bravo, Gefco, Santos Brasil, Wilson Sons, e muitas delas também são responsáveis pelo transporte de máquinas e equipamentos agrícolas.


Transporte de vacinas


Quando começaram a aparecer as primeiras doses da vacina contra a Covid-19, uma das grandes polêmicas envolveu o transporte da vacina, devido às peculiaridades desse tipo de carga. 


O armazenamento em temperaturas mais baixas foi uma das principais recomendações. Conforme as orientações do Governo Federal, somente operadores aéreos certificados para o transporte de artigos perigosos poderiam fazer o transporte dos imunizantes. 


Ou seja, era necessário experiência e credibilidade.


E foi exatamente isso que o Ministério da Saúde e a Anvisa encontraram nos Operadores Logísticos, parceiros ideais para o sucesso da imunização da população. 


Uma das empresas escolhidas foi a associada à ABOL, a RV Ímola. A companhia foi responsável pelo transporte da CoronaVac e da Oxford-AstraZeneca, produzida no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


A escolha da Operadora Logística se deu pelos seus 18 anos de experiência de mercado, com amplo histórico de distribuição de vacinas de modo geral no Brasil. A RV Ímola é especialista em soluções logísticas, armazenamento e distribuição de produtos hospitalares para o sistema de saúde. Ela conta com diversos prêmios e é referência em consultoria em logística, unitarização de medicamentos e gestão inHouse.


A DHL, cuja divisão de Supply Chain também é filiada à ABOL, distribuiu com segurança mais de 1 bilhão de doses da vacina contra a COVID-19 para mais de 160 países, desempenhando um papel fundamental na operacionalização da vacinação em âmbito global. A empresa entregou as vacinas em recipientes térmicos equipados com rastreadores de temperatura por GPS de última geração.


A abrangência dos Associados à ABOL



Por trás das 31 empresas associadas à ABOL há exatamente esse universo, que vai além do transporte de cargas, armazenagem e gestão de estoque. São diferentes nichos, muitas peculiaridades, atendimento especializado e investimentos em conhecimento e tecnologia.


Enquanto algumas atuam de forma ampla, outras optaram por se especializar no atendimento personalizado e com foco total no relacionamento com sua carteira de clientes. 


Ainda assim, todas têm algo em comum: a preocupação em aumentar a eficiência e a produtividade e em reduzir a burocracia para o embarcador. Para isso, precisam estar atentas às frequentes mudanças no segmento, tanto de cunho governamental quanto operacional, adotando novas estratégias que, normalmente, incluem a busca por inovação e novas tecnologias de ponta. 


Por fim, ficou clara a importância de contratar um Operador Logístico?


Em síntese, são muitos os benefícios e as vantagens de contratar um Operador Logístico. Eles cumprem com um amplo papel, que permite a redução de custos já que evita a contratação individual de mão de obra, equipamentos e espaço para armazém. Ao optar por um Operador Logístico, o contratante terá seus processos de transporte e armazenamento otimizados. 


E é justamente esse perfil multitarefa do Operador Logístico, que tem levado a ABOL a priorizar a regulamentação da atividade, desde a sua criação, há dez anos. Em 2020 foi criado o Projeto de Lei 3757, que atualmente está na Comissão de Viação e Transportes. O PL vem sendo construído e aprimorado a várias mãos, com apoio do autor do projeto, Deputado Federal (PSD), Hugo Leal, e do relator, Deputado Federal, Carlos Chiodini. 


Atualmente à frente do tema, a diretora-presidente da ABOL garante que “a associação tem feito um trabalho de esclarecimento contínuo sobre a importância do texto aos parlamentares que nos procuram com dúvidas e interessados em entender melhor o que é o OL e assim poderem contribuir com a discussão. O mesmo vem acontecendo com outros setores, como é o caso de entidades do transporte, do agronegócio, da indústria e do varejo/e-commerce”.



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