Quando um consumidor encontra um produto na prateleira ou recebe uma encomenda em casa, dificilmente imagina a jornada que ele percorreu. Por trás de cada item existe uma engrenagem invisível que conecta indústrias, comércios e clientes em todo o país — a logística. No Brasil, essa operação tem peso significativo: em 2023, os custos logísticos representaram 18,4% do PIB, segundo dados do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), quase um quinto de toda a economia.
A JSL (JSLG3), maior empresa de serviços logísticos do Brasil, é uma das protagonistas desse movimento. Com soluções que vão da gestão de armazéns e operações portuárias até entregas urbanas, a companhia transporta diariamente 6.821 cargas, apoiada por uma frota de mais de 26 mil veículos que abastecem diferentes regiões do país.
Em 2025, a empresa já percorreu mais de 170 milhões de quilômetros, o equivalente a mais de 4 mil voltas ao redor da Terra, transportando cargas de setores diversos: alimentos e bebidas (24%), agronegócio (17%), automotivo (14%), bens de consumo (11%), químico (8%), siderurgia e mineração (7%), varejo e e-commerce (6%) e outros (13%). Só em commodities, a projeção é de movimentar mais de 105 milhões de toneladas neste ano.
“O cliente é a ponta mais visível da cadeia, mas existe um sistema inteiro que precisa funcionar para que o produto chegue a ele. Nosso papel é fazer essa engrenagem girar todos os dias, em diferentes setores e regiões, do campo ao e-commerce, do Brasil à África”, afirma Ramon Alcaraz, CEO da JSL.
A complexidade por trás da entrega
Para que um produto esteja disponível, seja para pessoa física ou jurídica, existe uma cadeia complexa: coleta na origem, armazenagem, processamento, transporte rodoviário, ferroviário, aéreo ou marítimo, distribuição em centros regionais e, finalmente, entrega. Cada etapa exige tecnologia, planejamento e eficiência para reduzir custos e garantir que o item chegue no prazo certo e em perfeitas condições.
O setor enfrenta desafios constantes, desde a infraestrutura logística do país até a necessidade de integração de diferentes modais de transporte, passando pela gestão eficiente da frota e dos armazéns. Empresas como a JSL investem em inteligência logística e automação para manter a operação funcionando sem falhas.
A estrutura da JSL
A JSL reúne em seu portfólio empresas como Fadel, TPC, Transmoreno, Rodomeu, Marvel, IC Transportes, FSJ Logística e TruckPad, somando mais de 26 mil ativos, 84 centros de distribuição e 1,7 milhão de metros quadrados dedicados à armazenagem.
Com mais de 35 mil colaboradores, a companhia está presente em todos os estados brasileiros e em seis outros países. Atua em 20 setores da economia e participa de diferentes etapas da cadeia produtiva de seus clientes.
Fonte: Transporte Moderno