05/10/2020

Venda de caminhões cai 8% em setembro por falta de componentes para produção

 Venda de caminhões cai 8% em setembro por falta de componentes para produção


Após uma alta considerável nos emplacamentos, a venda de caminhões caiu 8,29% em setembro, na comparação com agosto. Foram vendidas 7.411 unidades no mês passado, e 8.081 unidades em agosto.

De acordo com a Fenabrave, Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a queda nos emplacamentos se deve à falta de caminhões, já que ainda faltam componentes para fabricação.

“O mercado de caminhões continua com uma forte demanda, em todos os seus subsegmentos, e não foi melhor pelos problemas gerados na produção, causados, ainda, pela falta de componentes e pela baixa capacidade de produção nos seus principais fornecedores. Com relação ao crédito, notamos uma boa oferta, com a manutenção de taxas abaixo de 1% e aprovação de 8 para cada 10 solicitações. Com isso, vem crescendo o número de pedidos para 2021”, comenta Alarico Assumpção Júnior, Presidente da Fenabrave.

No acumulado do ano, as vendas somam 62.626 unidades, 16,21% menos que no mesmo período de 2019, quando foram emplacados 74.744 caminhões novos.

No comparativo entre setembro de 2019 e setembro de 2020, a queda nos emplacamentos foi de 20,31%. Em setembro do ano passado, foram emplacados 9.300 caminhões.

Seguindo como líder de mercado, a Mercedes-Benz emplacou mais 2.417 caminhões em setembro, acumulando 20.921 unidades vendidas neste ano. Volkswagen registrou 2.172 vendas, com 16.499 unidades vendidas entre janeiro e setembro.

O Volvo FH 540 passou das 4 mil unidades vendidas neste ano, após registro de mais 444 unidades vendidas em setembro. O pesado da Volvo segue como caminhão mais vendido do Brasil, no ranking mensal e no acumulado.

O Volkswagen Delivery 11.180 é o segundo que mais vende, com 383 unidades emplacadas em setembro, acumulando 3.348 vendas entre janeiro e setembro.

Portal NTC&Logística

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