A Pfizer e a BioNTech disseram nesta sexta-feira que enviaram à Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora dos EUA, dados que mostram que a vacina contra a covid-19 desenvolvida por elas permanece estável quando armazenada entre -25 e -15 graus Celsius, temperaturas atingidas por refrigeradores hospitalares comuns.
Os dados foram submetidos à FDA para que a autorização de uso emergencial da vacina nos EUA seja atualizada, permitindo que os frascos com as doses sejam armazenados nessas novas temperaturas por um total de duas semanas antes da aplicação.
Atualmente, a diretriz diz que as vacinas da Pfizer/BioNTech precisam ser guardadas em ultracongeladores, a temperaturas entre -60 e -80 graus Celsius, o que dificulta a logística de distribuição e aplicação do imunizante.
A alteração também tornaria a vacina mais acessível a países pobres, que não têm acesso aos equipamentos sofisticados exigidos até então para armazená-la.
Nas temperaturas ultrafrias, porém, as vacinas podem ser guardadas por seis meses, um período mais longo do que o sugerido para o armazenamento em refrigeradores comuns, segundo as empresas.
O cofundador da BioNTech, Ugur Sahin, disse que os dados sobre a temperatura permitem que a vacina seja manuseada em farmácias comuns. Segundo ele, a possibilidade de armazenar em temperaturas não tão frias dará aos centros de vacinação “mais flexibilidade” na hora de aplicar as doses.
Conforme mais dados sobre a estabilidade dos imunizantes forem obtidos, Pfizer e BioNTech disseram acreditar que a data de validade das vacinas poderá ser estendida. As empresas também avaliam que será possível armazenar as doses em temperaturas mais elevadas em prazos curtos.
20/12/2024
Vagas no setor de logística crescem 94,7% de janeiro a outubro, segundo BNE
O setor de logística tem registrado um ritmo acelerado de contratações no Brasil. Entre janeiro e outubro de 2024, o número de vagas abertas cresceu 94,7% em relação ao mesmo período de (...)