No último leilão de ativos de infraestrutura deste ano, na sexta-feira, o governo transferiu ao setor privado três terminais portuários, na Bahia e em Alagoas. O certame incluiu ainda a concessão de um terminal no Porto de Paranaguá (PR), de propriedade do governo paranaense.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, aproveitou o evento para informar que o país receberá nos próximos dois anos “a maior entrada de capital da história”, como resultado da realização de leilões de concessão de rodovias, ferrovias, aeroportos e áreas localizadas em portos públicos.
“Não vamos aceitar o pessimismo, não há espaço mais para isso. Vamos acreditar que o Brasil está com tudo para dar certo e vai dar certo, está vocacionado para ser grande”, disse Tarcísio de Freitas, acrescentando que “há pessoas que torcem contra o país”, mas não especificou quem.
As áreas leiloadas têm investimentos estimados em R$ 400 milhões. No leilão, apenas uma área teve competição: um terminal de granéis sólidos vegetais no Porto de Aratu (BA). A empresa CS Brasil Transporte de Passageiros venceu a disputa, pagando outorga total de R% 62,5 milhões. Ela disputou com duas outras interessadas: Intermarine Portos e Logística e Cejen Brasil.
Sem disputa, a CS Brasil levou um terminal de granéis sólidos minerais também no Porto de Aratu, por R$ 10 milhões. O terminal do Porto de Maceió, de granéis líquidos, foi arrematado pela Timac Agro Indústria e Comércio de Fertilizantes, também sem concorrência, com outorga de R$ 50 mil.
Em Paranaguá, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) transferiu ao setor privado, por R$ 25 milhões, uma área para movimentação de cargas no porto. A disputa foi vencida pela Acensus Gestão e Participações. Desde 2019, os portos do Paraná atuam de forma descentralizada, com autonomia, sem necessidade de consultas ao governo federal. Essa área, para movimentação de veículos, receberá R$ 22,2 milhões em investimentos.
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