25/02/2021

Canal do Panamá pode reduzir custo do frete de grãos em 35%, diz Conab

 Canal do Panamá pode reduzir custo do frete de grãos em 35%, diz Conab


Um estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que os custos totais para exportar granéis pelos portos do Arco Norte podem cair até 35% se empresas e produtores utilizarem rotas marítimas pelo Pacífico. O recuo ocorreria mesmo com o pagamento da taxa de utilização do Canal do Panamá.

O valor do pedágio pelo Canal é calculado com base no valor da carga transportada, sendo o custo médio da passagem de um navio em torno de US$ 150 mil. A depender do tamanho da embarcação, o valor pode chegar a quase o dobro disso.

A análise realizada por técnicos da Conab mostra o Canal do Panamá como importante alternativa para melhorar a competitividade dos produtos agrícolas brasileiros, uma vez que pode representar menor tempo de navegação, com decorrente redução do frete, custos operacionais, combustível e emissões, entre outros, bem como possibilitar a abertura de novos mercados de origem asiáticas.

“O que se precisa para atingir esse índice de redução são algumas melhorias na infraestrutura, para adequar a realidade portuária brasileira a essas oportunidades, como a utilização do Canal do Panamá”, pondera o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth, em nota. “Por isso, algumas empresas brasileiras e terminais portuários já assinaram acordo internacional de intercâmbio de informações e cooperação técnica com as autoridades panamenhas”.

O estudo da Conab não dá mais detalhes de outras rotas internacionais para comparação.

Em relação ao frete interno, a estatal afirma que, com o início da colheita da soja, a contratação do serviço de frete rodoviário em janeiro começou aquecida em Mato Grosso. No entanto, mesmo com o aumento de até 18% nos preços, quando comparado com dezembro do ano passado, os valores ainda estão até 16% menores em relação ao mesmo período em 2020.

“A expectativa é que as cotações aumentem ainda mais em fevereiro e março, à medida que a colheita da oleaginosa avance pelo país”, diz o texto.

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