A combinação dos negócios entre Lojas Americanas e B2W na nova companhia não mudará os planos de expansão física, afirmou Miguel Gutierrez, presidente da Americanas S.A., nome dado à nova companhia.
“A estratégia de expansão de lojas segue a mesma: estar em mais cidades e ter mais lojas. Com essas ambições nossas lojas vão mudar a função. Vamos fazer um grande ‘relayout’ das lojas para adaptação à nova realidade”, disse Gutierrez. "Hoje nossa loja é mais de experimentação e satisfação de demandas, nunca se propôs a ser só de destinação."
Segundo Timotheo Barros, CEO de plataforma física e diretor financeiro, a projeção de abertura de 150 lojas neste ano se mantém. “Quando falamos em modelo de loja, estamos em um processo evolutivo e aprendizado. Hoje, nossas lojas são pontos avançados de experimentação, distribuição e compras”.
Segundo ele, somada à unificação da base de dados das duas companhias, a malha de lojas físicas pode ajudar a melhorar o sortimento. “Com a base de dados unificada, conseguimos ter mais noção de sortimento em cada região e melhorar a disponibilidade \de produtos].”
Outro fator de ganho deve ser na logística, de acordo com a direção da nova companhia. A empresa destaca que tem 300 mil metros quadrados disponíveis para transformar em dark stores, o que deve suportar ganhos de escala na entrega das vendas on-line. Uma das apostas é de que as entregas em até horas, que hoje já respondem por 14% do total, passem a ser feitas em minutos.
“Prazo de entrega de produtos vai ser algo muito relevante”, destaca o presidente da Americanas S.A., citando um dos pontos-chave de crescimento observado pelas maiores varejistas on-line no país.
De acordo com os executivos da empresa, a unificação das duas empresas pode permitir que o grupo seja visto como grande oportunidade de plataforma para todos os empreendedores, ou seja, os vendedores (sellers) que utilizam as plataformas de marketplace \[shopping virtual].\
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Fonte: [Valor Econômico
29/11/2024
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