Com 17 arrendamentos portuários programados para este ano, o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni ressalta que será o maior número de leilões de áreas realizados em um único ano da história. Durante fala sobre retrospectiva de 2020 e previsões para 2021, no podcast ‘Caminhos do Brasil’, promovido pelo Ministério da Infraestrutura, Piloni afirmou que os arrendamentos deverão render cinco bilhões de investimentos em vários portos pelo país.
De acordo com ele, o primeiro leilão está marcado para acontecer em nove de abril deste ano. Além disso, outros terminais já estão no aguardando análise do Tribunal de Contas da União (TCU), sendo esta a última etapa antes da publicação do edital de concessão.
Um dos portos presentes na lista de arrendamento este ano é o de Santos. Este vai realizar o leilão de mais dois grandes terminais de líquidos (STS08 e STS08A). Piloni lembrou também que em 2020, depois de 14 anos, o porto atualizou o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ). Segundo ele, o novo plano traz duas premissas centrais: a da clusterização, organização espacial do porto de forma mais eficiente, e a potencialização das linhas ferroviárias.
Outra conquista do setor portuário em 2020, de acordo com o secretário, foi a entrada de novos players, como é o caso da empresa Ascensus, atuando em terminais arrendados. Isso ocorreu nos quatro últimos leilões realizados no último mês de dezembro. Piloni ressaltou que isso mostra que a confiança do investidor está cada vez maior nos projetos de infraestrutura brasileiros.
Ele destacou ainda o crescimento na movimentação dos portos, que fechou 2020 com um aumento de 3,5 a 4% em relação a 2019. O que “puxou” o crescimento foram, principalmente, as cargas do agronegócio e commodities de modo geral. Mesmo em setores de maior preocupação sobre o impacto da pandemia, como contêiner, carga geral, granel líquido, ainda apresentaram um cenário de manutenção da carga movimentada ou de aumento, como é o caso do líquido.
Na avaliação dele, outro projeto que também marcou positivamente 2020 foi o de desestatização dos portos. A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), primeira a ser desestatizada, está em processo de discussão com sociedade por meio das audiências públicas. As demais, como os portos de Santos, São Sebastião e Itajaí, estão avançando nos estudos de modelagem. E já para o final de 2020, a Companhia Docas da Bahia (Codeba) foi qualificada para o processo de desestatização.
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