Expectativa foi manifestada por entidades ligadas às exportações do agronegócio
A safra de trigo 2020 e a safra de grãos 2020/2021 já devem ser beneficiadas pela ampliação do calado operacional do Porto de Rio Grande, homologada na segunda-feira pelo governo federal. A obra de dragagem começou há dois anos e retirou 16 milhões de metros cúbicos de sedimentos que estavam acumulados no canal de acesso. Com isso, o limite de submersão dos navios passou de 12,8 metros para 15 metros.
O superintendente de Porto do Rio Grande do Sul, Fernando Estima, destaca que, independentemente do volume de produção, o terminal está preparado para receber os embarques.
O vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Fábio Avancini Rodrigues, diz que o novo calado era reivindicado pelo setor, já que a falta de profundidade fazia os navios transportarem cargas inferiores à capacidade, o que elevava custos.
O presidente da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), Caio Vianna, afirma que a operação vai impactar na exportação de grãos das safras atuais, já que as empresas estão fretando navios nesta época e já podem escolher embarcações maiores, o que reduz o frete internacional. “Acredito que (o custo) deva cair em torno de 10%”, prevê.
Com as alterações implementadas no porto de Rio Grande, a CCGL, operadora de dois terminais graneleiros, anunciou investimentos de R$ 700 milhões na estrutura de um deles, o Termasa (o outro é o Tergrasa). As obras devem começar em 2021 e ficar prontas em 2024. “A reforma vai acompanhar o ritmo anual de crescimento da produção gaúcha”, afirma o dirigente.
O investimento federal de R$ 500 milhões proporcionou ao principal porto gaúcho receber embarcações com 366 metros, 29 metros maiores que as que podiam atracar anteriormente e não podiam passar de 337 metros. A dragagem do canal deve se tornar permanente para evitar assoreamento a partir do segundo semestre de 2021.
Fonte: Correio do Pombo
01/06/2023
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