_Capacidade de embarques do terminal aumenta de 11 milhões para 20 milhões de toneladas por ano_
A segunda fase do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) está pronta, operante e foi inaugurada ontem, após receber investimentos de R\$ 230 milhões da iniciativa privada. As melhorias, em equipamentos, abrem caminho para que em até cinco anos sejam embarcadas anualmente 15 milhões de toneladas de grãos pelo Porto de Itaqui. Em 2019, a capacidade instalada era de 11 milhões de toneladas e, na fase atual, o “Novo Tegram” poderá embarcar até 20 milhões de toneladas.
Presidente do Porto de Itaqui, Ted Lago, disse que a capacidade do porto tem tudo para “ser tomada” sobretudo pela produção no Matopiba (confluência de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) - onde avança o plantio de soja e milho -, mas também pelo escoamento da colheita do Centro-Oeste. Nesse caso, conta-se com a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) para conectar Mato Grosso à Ferrovia Norte-Sul, que já desemboca em Goiás.
Além dos grãos, Lago espera que o Novo Tegram atraia frigoríficos para a região de Itaqui. “Já temos consultas para a exportação de carne pelo porto e estamos retomando nossa operação de contêineres”, disse. De acordo com ele, uma requalificação no sistema elétrico permitirá oferecer ao mercado cerca de 450 tomadas para contêineres refrigerados.
EDe janeiro a julho, foram exportadas pelo Tegram 7,4 milhões de toneladas de soja em grão, milho e farelo de soja, 20% mais que no mesmo período de 2019. Já a importação de fertilizantes somou 1,4 milhão de toneladas, com aumento de 33%.
Marcos Pepe Bertoni, diretor do Consórcio Tegram, afirma que a segunda fase de investimentos foi baseada na duplicação da moega ferroviária do porto e de correias. Também houve ajustes para carregamento simultâneo de navios e a introdução de um equipamento mais potente para agilizar as operações. A capacidade estática de armazenagem de grãos no terminal permanece a mesma, de 500 mil toneladas.
Segundo Flávio Dino, governador do Maranhão, já foram investidos no Tegram, desde sua inauguração, em março de 2015, R\$ 1,5 bilhão. “O Tegram é um sonho antigo não somente dos produtores maranhenses, mas dos vizinhos”, afirmou. No ano passado, para exportação, o porto que abriga o terminal, o Porto de Itaqui, escoou 13, 7 milhões de toneladas de produtos entre grãos, celulose e manganês afora. Na importação, recebeu 7,7 milhões de toneladas de cargas, que vão de fertilizantes a carvão e trigo.
O consórcio que administra o Tegram é formado pelas empresas Terminal Corredor Norte, Glencore Serviços, Corredor Logística e Infraestrutura e ALZ Terminais Portuários.
Fonte: Valor Econômico
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