Desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, o governo realizou a concessão de 84 ativos de infraestrutura de transportes com quase R$ 100 bilhões (R$ 99,4 bilhões) em investimentos privados contratados, informou o Ministério da Infraestrutura nesta quinta-feira.
O balanço da gestão do ministério foi feito pelo ministro Marcelo Sampaio. Segundo ele, as concessões já contratadas vão gerar 1,5 milhão de empregos ao longo da vigência dos contratos.
Para o primeiro semestre de 2022, o ministério contabiliza cinco projetos concedidos à iniciativa privada, com R$ 12,5 bilhões de investimentos previstos. São ele: Rodovia BR-116/493/465 (RJ/MG), com 11,3 bilhões; terminais portuários STS11 (Santos-SP), SUA07 (Suape-PE) e PAR32 (Paranaguá-PR), com investimento de R$ 1,2 bilhão; e a renovação de concessão de ferrovia da MRS, com R$ 20 bilhões de investimentos. Entre as realizações deste ano, o governo também destaca a privatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
Desde o início do governo, em 2019, 280 obras públicas foram entregues, com uso do orçamento da União. Desse total, 43 obras foram concluídas no primeiro semestre deste ano, com R$ 2,3 bilhões executados.
De acordo com o levantamento do ministério, a lista de obras públicas entregues no primeiro semestre de 2022 inclui 34 intervenções no segmento rodoviário, seis no aeroportuário, dois no hidroviário e uma no ferroviário. Com isso, 630,3 quilômetros de rodovias foram duplicadas, pavimentadas e restauradas, além ações voltadas para aeródromos, hidrovias e uma concessão ferroviária.
Sampaio destacou como realização do governo, no primeiro semestre, a publicação do decreto de criação da Infra/SA, nova estatal que aglutina as estruturas da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e a Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias. Ele também ressaltou as sanções tanto do novo marco legal das ferrovias, que criou o regime de autorização, quanto da medida provisória que instituiu o programa Voo Simples, que ajustou as companhias áreas a enfrentar o atual momento crise.
Fonte: Valor Econômico