Ao seguir o cronograma de ações da Diretoria de Capital Humano, a ABOL realizou, na manhã desta sexta-feira, uma reunião online sobre a importância dos Indicadores de RH, que são métricas utilizadas para medir o desenvolvimento e os resultados da área de Recursos Humanos de uma empresa. Eles são vistos como fundamentais para constatar se as medidas tomadas pelo departamento estão realmente trazendo um retorno positivo.
O tema foi conduzido pelo gerente de Remuneração e sócio da Carreira Muller (CM) e pela coordenadora de Remuneração da consultoria, João Resch e Juliana Castro, respectivamente. “Esses encontros buscam contribuir com a estratégia das organizações, de forma a permitir uma tomada de decisões mais certeira baseada em informações”, destacou a diretora de Capital Humano da ABOL, Ana Thomé, responsável pelo planejamento dos trabalhos.
O destaque ficou para os principais indicadores medidos pelas empresas, conforme estudo desenvolvido pela CM com 678 companhias. No topo da lista ficou o Turnover, responsável por mensurar a quantidade de funcionários que deixam a organização durante determinado período. “A apuração do turnover é importante pois traz outras respostas que fazem o RH ter ações preventivas e não corretivas, antes que seja gerado um custo ou problema interno muito grande”, observou Juliana.
Resch considera o Turnover um indicador crítico de negócios. “Para os gestores, incomoda muito ter pessoas saindo o tempo todo. Mas, vale destacar que muitos acompanham, mas não colocam uma meta. É preciso analisar historicamente os dados e planejar o que seria ideal para os próximos anos. Olhar para trás e para traçar o que quer para frente. A meta média das empresas é de 18%”, disse.
Os demais indicadores acompanhados pelas empresas são o absenteísmo, horas de treinamento, relação entre horas extras e horas trabalhadas, tempo médio de preenchimento de vagas, acidentes no local de trabalho, custos dos benefícios e índice de recrutamento interno. Quando se trata das tendências, os especialistas apontam como prioridade a diversidade, inclusão e igualdade de gênero.
“As pessoas e a mídia estão atentas nisso, então consequentemente tem impacto direto nas empresas. Além disso, quando outra companhia vai contratar, ela avalia se atende esses requisitos. É fundamental acompanhar, entender as possibilidades e saber a melhor forma de implantar isso”, orientou Juliana.