A Wilson Sons ampliou em 33% a capacidade operacional do Tecon Santa Clara, terminal fluvial da companhia, que opera de forma integrada ao Tecon Rio Grande. A ampliação aconteceu em junho, após a troca da barcaça Trevo Roxo, com capacidade de 120 TEUs, pela barcaça "Guaíba", de 160 TEUs.
A operação da Wilson Sons no Tecon Santa Clara, que completou cinco anos em outubro de 2021, atingiu este ano a marca de 220 mil TEUs transportados na hidrovia. A alta movimentação no terminal fluvial da Wilson Sons rendeu à companhia o prêmio Portos + Brasil 2021, iniciativa do Ministério da Infraestrutura que reconhece as melhores práticas adotadas pelos portos organizados do país.
“O crescimento das operações do Tecon Santa Clara demonstra a relevância do terminal para o desenvolvimento da economia do Rio Grande do Sul e de sua participação no mercado internacional. Ao longo desses cinco anos, estamos ampliando nossa movimentação e a parceria logística com grandes empresas, que buscam os diferenciais do transporte por hidrovias, que encurta distâncias, traz mais segurança para as mercadorias e é menos poluente “, destaca o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti.
O Tecon Santa Clara iniciou suas operações com uma barcaça, em outubro de 2016, quando a parceria entre Wilson Sons e Braskem reativou o Píer IV do terminal e retomou o transporte de carga pelo Rio Jacuí, entre Triunfo e o Porto do Rio Grande. Dois anos depois, a Wilson Sons ampliou sua capacidade com a disponibilização de mais uma barcaça, passando a oferecer quatro viagens semanais. Ao todo, são mais de 130 clientes atendidos.
Resinas, madeira, frango congelado, borrachas, partes e peças e utensílios domésticos representam 90% das mercadorias que passam pelo Tecon Santa Clara. Os produtos – de importação, exportação e cabotagem – têm como origem ou destino as cidades de Farroupilha, Carlos Barbosa, Garibaldi, Caxias do Sul, Veranópolis, Cruz Alta, Lajeado,
Taquari e Serafina Corrêa. Entre os serviços disponibilizados pelo terminal, está a possibilidade de estufar e desovar produtos nos contêineres.
Fonte: Portos e Navios