21/06/2021

"SSE: Estabilidade regulatória depende de norma sobre abusividade, avalia "SSE: Estabilidade regulatória depende de norma sobre abusividade, avalia

 "SSE: Estabilidade regulatória depende de norma sobre abusividade, avalia "SSE: Estabilidade regulatória depende de norma sobre abusividade, avalia


A Associação Brasileira dos Usuários dos Portos, de Transportes e da Logística considerou uma evolução o movimento entre a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para buscar consenso em torno do Serviço de Segregação e Entrega (SSE), também chamado de THC-2. A Logística Brasil defende que seja estabelecido um preço-teto para a cobrança e que a agência leve em consideração a especificidade de cada região portuária, em vez de adotar um critério único para todo o país.

O diretor-presidente da associação, André de Seixas, considera difícil traçar um panorama antes de a Antaq estabelecer a metodologia para conter abusos. “Os estudos precisam dizer e a norma vai traçar os critérios de abusividade. \Memorando] Foi uma evolução para acabar com conflitos. Vai depender de como a Antaq vai trabalhar o critério da abusividade. A bola está na mão da agência”, comentou à Portos e Navios. Ele ponderou que o termo firmado entre a Antaq e o órgão antitruste não põe fim definitivamente a um tema que está divergente há mais de 20 anos no setor.

A Logística Brasil entende que o Cade precisa respeitar decisões da Antaq que, por sua vez, tem que dar resposta aos questionamentos do órgão, que atua em defesa da concorrência. Seixas disse que as incertezas e as divergentes decisões do Cade e do Judiciário sobre a matéria geram muita instabilidade no mercado como um todo. Ele observa que, em diversos processos recentes, o judiciário vem dando ganho de causa aos terminais da área molhada.

Para a associação, a agência precisará entregar estudos aprofundados e técnicos ao Cade. “A bola está na mão da Antaq para fazer uma boa norma de critério de abusividade. É uma oportunidade única de mostrar sua competência. Acredito que servidores e técnicos da Antaq tenham condição de fazer um bom trabalho para ser acessado pelo Cade”, analisou.

O entendimento da Logística Brasil é que algumas questões precisam ser vistas regionalmente, pois cada região portuária tem sua quantidade de terminais portuários e retroportuários, com características bastante distintas. A leitura é que estudar mercados regionais ajudará a avaliar o grau de concorrência e se estão surgindo novos players. A expectativa da entidade é que ocorra um acordo de cunho técnico que caminhe na direção de uma estabilidade regulatória. Seixas disse que, no final das contas, é o importador quem ficará com a armazenagem e que ao usuário interessa a garantia de concorrência entre terminais, tanto secos quanto molhados.

A associação considera que é o armador quem mais fatura no transporte de contêineres, por meio de cobrança de serviços longe da regulação da Antaq, com cobranças abusivas, sobre-estadia sem comprovar o caráter ressarcitório do THC (Terminal Handling Charge) e cestas de serviços (box rates) que, muitas vezes, confundem os usuários. Para o presidente da Logística Brasil, o armador deveria ser proibido de cobrar despesas portuárias no Brasil porque falta fiscalização. Seixas aponta que há cobrança de THC sem comprovação de ressarcimento.

Ele defende que seria melhor para a Antaq ter sob seu braço regulatório os terminais e recintos alfandegados, assim como tem os terminais de áreas molhadas. Isso porque a regulação dos terminais secos que recebem carga do porto está sob a Receita Federal. “É injusto o terminal seco não ficar no braço da Antaq e o molhado sim. É preciso trazer para o mesmo âmbito regulatório. O mercado precisa e todos devem estar em cima da regulação por causa do usuário. Sem carga não tem navio, nem porto”, declarou Seixas.\
\
Fonte: [Portos e Navios

Notícias Relacionadas
 Novo sistema de arrecadação da reforma tributária entra em fase de testes em junho

05/05/2025

Novo sistema de arrecadação da reforma tributária entra em fase de testes em junho

A partir de junho, 500 empresas poderão testar o novo sistema de apuração e arrecadação de impostos criado pela reforma tributária . Como mostrou a EXAME, o software para a Contribuição (...)

Leia mais
 Movecta lidera operação de transporte de transformador de 250 toneladas em Pernambuco 

05/05/2025

Movecta lidera operação de transporte de transformador de 250 toneladas em Pernambuco 

A Movecta, uma das maiores empresas de logística integrada do país, está liderando o transporte de um transformador de 250 toneladas em Pernambuco. A operação teve início na madrugada de (...)

Leia mais
 JSL apresenta nova unidade de negócios digital para logística rodoviária

30/04/2025

JSL apresenta nova unidade de negócios digital para logística rodoviária

A empresa de serviços logísticos JSL marcou presença na 29ª edição da Intermodal South America com uma nova adição ao seu ecossistema logístico. Lançando um novo capítulo em sua jornada (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.