17/09/2020

Sequoia Logística define faixa de preço e pode levantar R$ 1,123 bi em IPO

 Sequoia Logística define faixa de preço e pode levantar R$ 1,123 bi em IPO


Oferta pode chegar a R$ 1,516 bilhão com lotes adicional e suplementar

A Sequoia Logística e Transportes definiu entre R$ 14,25 e R$ 17,75 a faixa indicativa de preços na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Considerando o meio da faixa indicativa, de R$ 16,00, e o número de 70.175.438 ações da oferta base, a operação pode movimentar R$ 1,123 bilhão.

Há ainda possibilidade de um lote adicional de até 20%, ou 14.035.088 ações, e suplementar de até 15%, ou 10.526.315 ações. Nesse caso, ainda considerando o meio da faixa indicativa, a oferta total subiria para R$ 1,516 bilhão.
A oferta será primária, quando os recursos vão para o caixa da empresa (28.070.175 ações, ou R$ 449,123 milhões considerando o meio da faixa indicativa); e secundária, quando acionistas atuais vendem parte de suas fatias (42.105.263 ações, ou R$ 673,684 milhões).

A precificação do IPO deve ocorrer no dia 5 de outubro A companhia será negociada no Novo Mercado da B3 sob o ticker ‘SEQL3’.

Os principais acionistas vendedores são a gestora Warburg Pincus, que tem uma fatia de 70,50% e pode reduzir para até 10,67%, se forem exercidos os lotes adicional e suplementar; Fram Capital, que tem 26,20% e pode cair para até 12,16%; e o fundador Armando Marchesan Neto, que tem 0,60% e pode cair para 0,49%. Após a oferta, nenhum acionista terá mais de 50% do capital e a companhia deixará de ter um controlador.

A Sequoia é uma companhia de logística que emprega o uso de tecnologia em seus serviços, e líder no Brasil entre as empresas privadas considerando o número de entregas realizadas no mercado de e-commerce. Em 2019, realizou 30 milhões de entregas “porta-a-porta” e mais de 1,4 milhão de entregas completadas dentro do mesmo dia da respectiva solicitação.

No primeiro semestre deste ano, a Sequoia teve receita líquida de R$ 376,501 milhões, com crescimento anual de 58,4%. Ainda assim, teve prejuízo líquido de R$ 17,841 milhões, 47,5% pior que o resultado negativo registrado em igual intervalo de 2019.

Os recursos da oferta primária serão utilizados para expansão inorgânica, por meio de aquisições nos segmentos de logística, transporte e/ou tecnologia; otimização da estrutura de capital; e investimentos em automação logística e novas tecnologias.

A operação é coordenada por BTG Pactual, Santander, Morgan Stanley e ABC Brasil.

Fonte: Valor Econômico

Notícias Relacionadas
 CEVA desenvolve logística inversa para baterias elétricas

12/09/2025

CEVA desenvolve logística inversa para baterias elétricas

A CEVA Logistics está a desenvolver um serviço de logística inversa para baterias de veículos elétricos que chegam ao fim do ciclo de vida. A empresa criou uma rede de transporte e de ce (...)

Leia mais
 Andreani Logística aposta em Viana para continuar crescendo

10/09/2025

Andreani Logística aposta em Viana para continuar crescendo

Viana segue se consolidando como o principal polo logístico do Espírito Santo, a chegada da Andreani Logística é uma das provas disso. A multinacional argentina, que há 80 anos oferece s (...)

Leia mais
 Santos Brasil registra aumento na movimentação de contêineres em agosto

10/09/2025

Santos Brasil registra aumento na movimentação de contêineres em agosto

A Santos Brasil movimentou 140,8 mil contêineres em agosto, número 3,5% maior do que o registrado no mesmo mês de 2024, segundo relatório operacional divulgado nesta quarta-feira (3).

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.