24/08/2021

Privatização dos Correios é uma ‘ameaça’, diz executiva do AliExpress

 Privatização dos Correios é uma ‘ameaça’, diz executiva do AliExpress


O risco de algum concorrente ficar com os Correios, em um eventual processo de privatização da estatal, não é uma novidade no caminho da atuação das empresas de e-commerce do País, afirmou nesta segunda-feira, 23, a gerente comercial do AliExpress, Viviane Almeida. “É ameaça que temos há muito tempo; é um ponto de atenção”, disse. Quanto ao interesse da empresa chinesa no ativo, ela diz “não ter informação”.

No entanto, ela garante que o AliExpress se move rapidamente para não ficar dependente apenas desse parceiro logístico. “Na evolução do projeto, em curtíssimo prazo, vamos colocar outros parceiros logísticos”, diz. O diretor de “local to local” da companhia, Yaman Alpata, afirma que a empresa investe fortemente para ampliar sua malha logística no País, tendo o plano de abrir um centro de distribuição próprio o mais rápido possível.

Como parceiros financeiros, além da carteira virtual Alipay, também do grupo Alibaba, o AliExpress tem a Stone para processar pagamentos e o BTG para ajudar na validação de novos lojistas virtuais, já que a plataforma exige ao menos que esses vendedores sejam formalizados com CNPJ.

Sobre críticas da concorrência a “plataformas chinesas” pela falta de emissão de notas e produtos falsificados, Alpata afirma que o AliExpress segue as regras dos mercados em que atua e tem medidas para combater a presença de produtos ilegais em seu comércio eletrônico. “Devem ter se referido a outra empresa chinesa. Cada um deve olhar a sua plataforma”, disse Alpata.

Projeto está no Congresso\
Numa vitória para a agenda de privatizações do governo Bolsonaro e sob críticas da oposição, a Câmara dos Deputados aprovou no início do mês o projeto de lei que abre caminho para a venda dos Correios. Com o aval do Congresso, o governo planeja fazer o leilão da estatal no primeiro semestre de 2022 e se desfazer de 100% da empresa. O texto ainda precisa passar por votação no Senado.

Para justificar a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que tem mais de 90 mil empregados e foi criada em 1969, o governo afirma que há uma incerteza quanto à autossuficiência e capacidade de investimentos futuros da companhia. Na avaliação do Executivo, isso reforça a necessidade da privatização para evitar que os cofres públicos sejam responsáveis por investimentos de R$ 2 bilhões ao ano.



Fonte: Estadão

Notícias Relacionadas
 64% dos Operadores Logísticos ampliaram portfólio de serviços em 2024, aponta ABOL

04/11/2025

64% dos Operadores Logísticos ampliaram portfólio de serviços em 2024, aponta ABOL

O trabalho dos Operadores Logísticos (OLs) no Brasil tem se expandido muito além do transporte e da armazenagem. O setor se consolida como uma rede integrada de soluções que abrange desd (...)

Leia mais
 Bravo inaugura ponto de biometano para caminhões pesados

04/11/2025

Bravo inaugura ponto de biometano para caminhões pesados

Bravo investe R$ 29 milhões em infraestrutura e frota de caminhões a gás para reduzir em até 800 toneladas anuais as emissões de CO₂A Bravo Serviços Logísticos inaugu (...)

Leia mais
 Expansão logística em Extrema: parceria entre Mendes Talent e ID Logistics gera novas oportunidades de trabalho

03/11/2025

Expansão logística em Extrema: parceria entre Mendes Talent e ID Logistics gera novas oportunidades de trabalho

O setor logístico segue em plena expansão em Extrema (MG), impulsionando a economia local e gerando novas oportunidades de emprego para trabalhadores de toda a região. Um dos exemplos ma (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.