O primeiro mês de 2023 na ABOL foi marcado por compromissos que prometem dar o tom quando o assunto é garantir avanços para o setor de logística no Brasil. O destaque ficou para reunião de aproximação com o novo Ministro dos Transportes, Renan Filho, para tratar de temas como a volatilidade do preço do combustível, manutenção de créditos tributários na aquisição do óleo diesel, desoneração da folha de pagamentos, reforma tributária, entre outros pleitos.
O chefe da pasta federal, inclusive, aceitou o convite para participar do seminário sobre o "Futuro da Logística", que será realizado em abril pela ABOL, em parceria com a Confederação dos Transportes (CNT). O encontro acontecerá em Brasília.
A programação dos últimos 30 dias também foi marcada por reuniões de cada diretoria e Grupo de Trabalho da ABOL para estabelecer a agenda de 2023. Uma das prioridades da entidade para este ano é ampliar os encontros presenciais entre os representantes das empresas filiadas participantes de cada grupo. A primeira reunião já está marcada para o dia 15 de fevereiro, na sede da ABOL, em São Paulo.
Mas, antes disso, já começaram a ser discutidos alguns assuntos relevantes. No grupo ESG, a meta principal ficou para a elaboração da “Agenda ESG setorial para 2030”. O auxílio de consultoria e um novo workshop irão subsidiar o projeto, que deve ser entregue no último trimestre.
O grupo que trata de assuntos relacionados à cadeia de frios e ANVISA pretende focar em cartilhas e instruções que possam subsidiar órgãos anuentes e fiscais no que se refere às etapas da cadeia logística para, por exemplo, o transporte e armazenamento de medicamentos.
A Diretoria de Capital Humano pretende focar, no primeiro semestre, em trocas constantes de cases de sucesso das associadas no que se refere à "employee experience"; comunicação, confiança e engajamento dos colaboradores da logística; metodologias ágeis e "people analytics". Já a Diretoria de Operações e Inovação terá como uma de suas primeiras ações o mapeamento de acessos rodoviários críticos aos portos do Brasil, a fim de subsidiar as agências reguladoras.
"Alguns grupos já possuem metas bem definidas para 2023 e entendemos como fundamental iniciar o ano debatendo temas que impactam diretamente o trabalho dos Operadores Logísticos. Também já nos aproximamos do novo Ministro de Portos e Aeroportos e fomos muito bem recebidos pelo novo Ministro dos Transportes, que demonstrou interesse em fazer uma gestão ágil e nos deu ânimo para seguir em frente. O apoio das associadas e a constante troca de experiências são essenciais para que os planos se concretizem. Estamos prontos para um cronograma robusto e uma agenda estratégica", afirmou a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha.