30/11/2020

Porto de Santos terá mais 150 mil metros quadrados de estacionamento para caminhões

 Porto de Santos terá mais 150 mil metros quadrados de estacionamento para caminhões


O Porto de Santos, no litoral de São Paulo, pretende disponibilizar cerca de 150 mil metros quadrados para novos estacionamentos rotativos para caminhões.

Segundo a SPA (Santos Port Authority), serão abertas cinco áreas: quatro na margem direita, na região de Santos, e uma na área esquerda do porto, na área do Guarujá.

A autoridade portuária fará no primeiro trimestre de 2021 um chamamento público para ofertar a exploração desses locais por terceiros, que deverão prover infraestrutura para os caminhoneiros.

Hoje, essas áreas, que equivalem a cerca de 18 campos de futebol, em sua maioria estão invadidas.

Estacionamentos privados cobram em torno de R$ 600 por mês, relatam caminhoneiros. O motorista Vinicius Fragoso Monteiro, 39, diz que quem não pode pagar fica sujeito a multa em áreas de parada proibida, além de assaltos.

Após meses de baixa produtividade por causa da pandemia, caminhoneiros vivenciam uma alta de fretes e novos pedidos, devido à retomada da atividade industrial no país e às encomendas via comércio eletrônico.

“Temos companheiros que ficaram até 90 dias em casa, alguns perderam os seus caminhões, mas agora melhorou”, afirmou o caminhoneiro José Edgar de Souza, 39.

"O fluxo de cargas voltou a crescer agora, então a fila também aumentará nesse fim de ano”, disse Alexsandro Viviani, presidente do Sindicam (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos)?.

O porto, porém, descarta esse risco e afirma que não há filas na cidade desde 2014, quando foi adotado um sistema de agendamento. Desde então, segundo a SPA, nenhum terminal portuário recebe mais que sua capacidade de atendimento.

A Prefeitura e a Ecovias, concessionária que administra a rodovia de acesso aos terminais, afirmaram que não há filas em Santos.

Os terminais privados, por sua vez, vão bancar uma reforma de R$ 750 mil no píer 1 (margem direita) para tentar desafogar a fila recorrente de navios.

Em outubro, embarcações que transportam granéis líquidos chegaram a esperar 22 dias para poder desembarcar com suas cargas no cais do lado direito, na Alemoa. Por sobreestadia, multa cobrada por exceder o tempo de permanência em um porto, algumas empresas deixaram a cidade como rota logística.

O porto bateu recorde de movimentação no mês passado, com 4,3 milhões de toneladas de cargas conteinerizadas.

Fonte: Folha de SP

Notícias Relacionadas
 BBM Logística avança na integração de operações para crescer com eficiência e foco no cliente

13/05/2025

BBM Logística avança na integração de operações para crescer com eficiência e foco no cliente

Em um cenário econômico marcado por taxas de juros elevadas e desafios macroeconômicos, o setor de logística no Brasil enfrenta um dos seus maiores testes. Para manter-se (...)

Leia mais
 Um mês após tarifaço, venda de produtos chineses para o Brasil salta até 40%

13/05/2025

Um mês após tarifaço, venda de produtos chineses para o Brasil salta até 40%

Os cerca de 30 dias de guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China, agora arrefecida pelo acordo entre as duas potências globais anunciado ontem, causaram impactos no mercado bras (...)

Leia mais
 Demanda por carga aérea cresce 4,4% em março e atinge pico histórico, segundo IATA

12/05/2025

Demanda por carga aérea cresce 4,4% em março e atinge pico histórico, segundo IATA

A Brado acaba de reforçar sua operação no terminal de Rondonópolis (MT) com a instalação de um segundo tombador de caminhões, ampliando significativamente sua capacidade operacional. O n (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.