12/03/2021

Para 2021, Aliança projeta investimento em soluções de logística integrada

 Para 2021, Aliança projeta investimento em soluções de logística integrada


A Aliança Navegação e Logística vem buscando ir além de ser uma empresa de transporte por cabotagem. Este ano o objetivo da empresa é intensificar a estratégia de oferecer soluções de logística integradas, com iniciativas que envolvem digitalização, logística terrestre, armazenagem e distribuição. A companhia também busca investimentos em projetos de redução de impactos ambientais.

Sobre sustentabilidade, o diretor executivo da Aliança, Marcus Voloch, afirmou que já existem algumas ações em andamento. Ele disse que a empresa deve lançar ainda este ano, uma parceria com um instituto que realiza compensações de carbono para mitigar os impactos ambientais dos transportes. Ainda em fase de estruturação, o objetivo do projeto é neutralização a emissão de carbono de cada transporte por meio de algumas iniciativas, entre elas, o plantio de árvores e recuperação de nascentes.

Voloch destacou ainda que, recentemente, a Maersk, da qual a Aliança faz parte, anunciou que em 2023 terá um navio experimental movido a metanol e com emissões neutras. “Eventualmente, poderemos ter navios desse tipo em águas brasileiras nos próximos anos”, disse. Ele ressaltou que a empresa também vem participando de outros projetos como é o caso da diminuição da velocidade dos navios em zonas com alta concentração de baleias, além da instalação de sensores nos navios.

A Aliança, de acordo com o diretor, tem atualmente capacidade disponível para acompanhar o crescimento do mercado em 2021. Entretanto, caso ocorra uma nova estiagem resultando na seca do Rio Amazonas, como aconteceu ano passado, a empresa poderá trazer embarcações adicionais para garantir que o abastecimento na região não seja ameaçado. Já em terra, ele garantiu que a empresa tem planos mais ambiciosos, mas não revelou quais.

Voloch comentou também sobre a expectativa em torno do Projeto de Lei (4199/2020), BR do Mar, que deve ser votado no Senado Federal no próximo mês. Segundo ele, alguns pontos do PL poderiam ser melhorados, principalmente no que diz respeito à tripulação e custos operacionais, que foram pouco atacados no projeto. No entanto, ele frisou que o objeto do BR do Mar de facilitar o aumento da capacidade está endereçado, ao retirar a necessidade de lastro para o afretamento a casco nu. Assim, ele acredita que, ao longo do tempo, deverá ser visto mais navios na cabotagem no país.

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