22/05/2025

Multilog planeja investimento de R$ 900 milhões

 Multilog planeja investimento de R$ 900 milhões



A empresa de logística Multilog planeja investir R$ 900 milhões pelos próximos três anos para ampliar a capacidade de suas operações, principalmente em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Em 2026, primeiro ano do ciclo de expansão, deverão ser aplicados R$ 350 milhões.


“Vamos manter a atuação nos locais em que estamos presentes, mas com capacidade de volume muito maior. Os três Estados vão receber o maior aporte, é onde identificamos uma demanda represada que as unidades atuais não estão conseguindo absorver”, afirmou Djalma Vilela, presidente da empresa.


Os investimentos deverão ser feitos tanto em recintos alfandegados como em centros de distribuição. Hoje, os principais setores em que a empresa atua são os de health care, indústria, cargas de grandes projetos, alimentos e bebidas.


O Estado de São Paulo, onde há uma perspectiva de demanda mais resiliente, por conta do mercado consumidor interno, deverá receber R$ 500 milhões do valor total.


Diante do aumento das taxas de juros, o executivo afirma que o grupo tem buscado financiamento com taxas pós fixadas e trabalhado com uma perspectiva de queda da Selic a partir de 2027. “Temos procurado linhas do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] ou operações de linhas privadas, debêntures incentivadas”, disse.


Para Vilela, a guerra tarifária pode abrir oportunidades ao Brasil no comércio com os EUA e com a Ásia. “Temos visto novos serviços da Ásia sendo experimentados em Santos. O Brasil acaba sendo uma boa porta de entrada para o mercado americano, mesmo que governo americano queira uma reindustrialização, não é da noite para o dia, então há oportunidades.”


Em 2025, o executivo afirma que a demanda tem sido melhor do que a do ano passado, em parte devido a uma antecipação dos volumes no início do ano, por conta de receio em relação à alta do câmbio, mas a principal expectativa é como será o comportamento do consumo a partir do meio do ano, quando começam a haver pedidos para os produtos do Natal.


Fonte: Valor Econômico



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