11/11/2020

Minfra estuda aporte de concessionários de rodovias em hidrovias

 Minfra estuda aporte de concessionários de rodovias em hidrovias


O diretor do Departamento de Navegação e Hidrovias da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Dino Antunes Batista, disse que o governo estuda uma avaliação de sinergias entre necessidades de investimentos em hidrovias com projetos de concessões rodoviárias que estão em curso no Ministério da Infraestrutura. Ele adiantou que o governo vem conversando com prestadores de serviço e usuários da navegação interior com objetivo de identificar soluções para gargalos. O programa, que vem sendo chamado de 'BR dos Rios', terá objetivo de incentivar o modal.

A ideia é que, em vez de falar em concessionário na hidrovia, o concessionário da rodovia tenha entre suas contrapartidas a manutenção na hidrovias.

Batista ressaltou que existem usuários da rodovia que se beneficiam do tráfego hidroviário. "Avaliamos que faz sentido poder incluir como obrigação do concessionário da rodovia", comentou nesta terça-feira (10), durante painel do Centro-Oeste Export.

Batista citou que, na hidrovia do Madeira, o governo busca a perenização da dragagem mais adequada. Ele contou que, em 2020, tem sido possível com DNIT interação mais proxima e possibilidade de diálogo para dragagem mais efetiva do que em anos anteriores. Por outro lado, a região tem sofrido com secas que têm colocado em risco as condições de navegabilidade do Madeira, inferiores às observadas nos últimos 10 anos."Precisamos chegar a uma solução mais definitiva sobre o Madeira, soluções de engenharia que mitigariam a possibilidade de dragagem", afirmou.

O diretor destacou a importância das hidrovias para a integração com outros modais e aumento da competitividade logística. A hidrovia do Madeira, por exemplo, faz ponta multimodal com a BR-364, vias importantes para escoamento de soja e milho de Rondônia e do noroeste do Mato Grosso. Batista associou a força da navegação interior à presença da iniciativa privada protagonista do setor. Ele lembrou que, há cerca de quatro anos, Miritituba (PA) já estava com grande parte da infraestrutura preparada para a capacidade de 10 milhões de toneladas a ser movimentada, aguardando finalização da BR-163.

Fonte: Portos e Navios

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