Conhecimentos sobre o tema estão presentes em dois cursos de graduação do Senac EAD: tecnologia em Logística e tecnologia em Gestão Ambiental
Nas últimas quatro décadas, empresas e organizações reformularam os processos de produção de bens e serviços, pautados no tripé da sustentabilidade que visa a integração do desenvolvimento econômico, social e ambiental da sociedade. Dessa forma, gradualmente, foi desenvolvida uma infraestrutura de trabalho focada na redução e eliminação de atividades que impactassem o meio ambiente.
A partir dessa perspectiva foi idealizada a Logística Verde, também chamada de Logística Ambiental, com objetivo de envolver um conjunto de diretrizes, políticas e medidas sustentáveis que contribuam com a redução do impacto ambiental ocasionado pelas atividades logísticas.
O tema é abrangente e requer uma atuação pedagógica interdisciplinar, por isso, está presente em duas graduações do Senac EAD, tecnologia em Gestão Ambiental e tecnologia em Logística. Dessa forma, o intuito da instituição é oferecer uma metodologia que reforça a importância de unir teoria, prática e empreendedorismo, estimulando a participação ativa dos alunos na busca por soluções exigidas pelo mercado de trabalho.
Logística nas empresas
O coordenador da graduação de tecnologia em Logística do Senac EAD, Alexandre Santos, explica que a logística verde estuda meios de planejar e diminuir impactos ambientais de todas as atividades tradicionais do setor como, por exemplo, aquisição de materiais, armazenamento, embalagens e transportes. “A implementação dessas práticas pode ser verificada na redução de materiais para embalagem e no uso de produtos biodegradáveis, como práticas de ‘embalagem verde’. No setor de transportes, a utilização de veículos menos poluentes e a manutenção adequada da frota implica na redução do consumo de combustível e na otimização das rotas de deslocamento”, detalha.
O especialista esclarece ainda a diferença entre logística verde e reversa, observando que apesar das duas práticas terem em comum a preocupação com os impactos ambientais negativos das atividades logísticas, os conceitos e objetivos são diferentes. “Enquanto a logística verde tem como meta planejar e minimizar os impactos ambientais das diferentes atividades cotidianas, a logística reversa viabiliza o retorno dos bens de pós-venda e pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, possibilitando o reaproveitamento, a reciclagem e a reutilização de materiais”.
Gestão Ambiental
O tema também está presente na ementa da graduação de tecnologia em Gestão Ambiental e a professora do Senac EAD, Alessandra Knopik Beltrame, aponta os principais ganhos para empresas, em termos de redução de custos e ações sustentáveis: “Com a implantação da logística verde é possível reduzir consumo de energia elétrica ou ainda substituir por outras fontes renováveis como a solar e eólica. Já a redução da movimentação de materiais dentro da empresa reflete no menor uso de maquinário, combustível e acidentes de trabalho. Outra ação relevante é a otimização dos modais de transporte que contribuem na redução do uso de caminhões, refletindo no menor desgaste de pneus, asfalto, emissão de poluentes no ar e uso de combustíveis de origem fóssil”, enumera.
Para que as empresas alcancem mais assertividade na prática de logística verde, é necessário seguir algumas fases de implementação. Alessandra pontua cada uma, em ordem de importância:
– Incluir a logística verde nas políticas ambientais da empresa, a fim de que a informação seja amplamente divulgada e incorporada pelos funcionários;
– Gestão de embalagens é um dos pontos que merecem atenção redobrada, visto que entre os materiais mais empregados estão o plástico e isopor, ambos altamente impactantes no meio ambiente;
– Gestão de transporte é outro fator crucial na logística verde. Com a redução dos impactos ambientais é fundamental que a empresa tenha um planejamento que considere variáveis como redução no número de viagens, deslocamento e substituição de veículos por menos poluentes;
– Instalações sustentáveis requerem depósitos e centros de distribuição adaptados ou instalados dentro das premissas de construção e gestão sustentáveis;
– Reciclagem dos resíduos produzidos na operação logística, visando a redução na geração de lixo e o correto descarte;
– Implementação da logística reversa engloba o processo de devolução de produtos, seja por vencimento do prazo de validade, identificação de defeitos ou que não podem ser descartados no lixo comum.
Fonte: Enfoque MS
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