Um dos maiores provedores logísticos com operação dedicada ao e-commerce no Brasil, a DHL Supply Chain vem trabalhando cada vez mais em seus projetos a importância da colaboração e compartilhamento de estruturas e capacidades para se ganhar mais eficiência e diminuir riscos na operação logística do comércio digital.
A vice-presidente de e-commerce da DHL Supply Chain Brasil, Gabriela Guimarães, explica que “Depois de três anos intensos com a pandemia, o mercado de e-commerce brasileiro continua muito movimentado. Destaco a quantidade considerável de indústrias desenvolvendo canais de venda direta para seus consumidores (o conhecido D2C) e investimentos de marketplaces e aplicativos, principalmente os chineses”.
Para a executiva, neste cenário, a logística se mantém como fator fundamental para a experiência de compra do consumidor, ainda mais porque a expectativa de uma entrega ágil e de qualidade é cada vez mais elevada. De outro lado, mesmo com a inflação em nível menor, evitar que os custos corroam margens é um desafio diário.
“A estratégia logística deve ser encarada com um viés gerador de receita e negócios e não simplesmente como um centro de custo”, ressalta Gabriela Guimarães.
Então, como equacionar estas questões?
Além do uso mais intensivo de tecnologia, a vice-presidente da DHL Supply Chain Brasil identifica na logística colaborativa, ou seja, compartilhar estruturas e operações de armazenagem e distribuição com outras empresas, às vezesas vezes até concorrentes, por meio de operadores logísticos, um caminho com grande potencial e ainda pouco explorado no país.
“A logística colaborativa reduz custos, ociosidade de equipes, equipamentos e áreas de armazenagem e permite uma maior qualidade de entrega. Isso porque, com uma escala maior, é possível aproveitar mais os espaços dos veículos de entrega, malhas mais amplas e maior frequência de entregas, fatores determinantes para um serviço sólido”, diz.
Essa abordagem reduz também substancialmente a imobilização de capital em ativos fixos, diminuindo também riscos e o esforço dispendido na administração de operações próprias. Possibilita ainda maior flexibilidade (pois o parceiro pode aproveitar a menor demanda de um cliente para atender elevações de outro), maior capacidade de atender pico de demanda, como a Black Friday e o Natal e menor impacto ambiental (pela racionalização de recursos). Isso tudo, sem levar em consideração a questão da expertise e foco de um parceiro especializado.
O serviço de logística colaborativa da DHL Supply Chain, o DHL Fulfillment Network, por exemplo, dá acesso a estrutura de e-commerce da operadora no Brasil incluindo um armazém multicliente dedicado em Barueri (grande São Paulo), colaboradores dedicados e uma rede de hubs em expansão pelo país, proporcionando agilidade na implantação e entrega e flexibilidade operacional. O DFN contempla transporte na primeira milha, middle mile (transferências), manuseio interno de produtos, triagem e a opção de pay per use.
“Com esta solução disponibilizamos toda a cadeia de suprimentos da DHL ao nosso cliente permitindo que as empresas aproveitem a malha de transportes e armazenamento da DHL de uma forma flexível e adaptada às suas necessidades, não imobilizando capital em infraestrutura e tendo melhores níveis de serviço e escala”, conclui Gabriela Guimarães.
Fonte: Ecommerce Brasil