A Loggi anunciou nesta sexta-feira, 9, uma plataforma para o desenvolvimento de estudos em logística, chamada LoggiBUD. A iniciativa visa reunir conteúdos de otimização e de resolução de problemas de logística na entrega de produtos, como colaboração com pesquisas acadêmicas da área.
Com um compilado de dados e algoritmos, a LoggiBUD vai começar com informações nas regiões metropolitanas de Belém (PA), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ). A ideia é encontrar as melhores formas de realizar as entregas urbanas, resolvendo o chamado Problema de Roteamento de Veículos (Vehicle Routing Problem, VRP). Os estudos devem procurar contornar dificuldades que fazem com que a rota não seja tão eficaz na lógica de percurso e de tempo, considerando os grandes centros urbanos.
A empresa afirmou que, no projeto, os planos de otimização de entrega levam em consideração a geografia da rota, as distâncias totais e aspectos socioeconômicos da região, para a etapa final da entrega de produtos. Na plataforma, a Loggi traz dados públicos, como o desenho no mapa de cada setor censitário (IPEA) e a renda domiciliar de cada setor (Censo IBGE 2010) - além disso, ela irá acrescentar o número médio de entregas realizadas em cada cidade em que opera. A estratégia é uma ação de benchmark, que visa administrar as etapas finais da cadeia de suprimentos e fomentar o estudo urbano na área de logística.
"A maioria dos benchmarks são pequenos, raramente alcançam milhares de clientes. As distribuições de entregas são muito artificiais e a medida de distância tende a ser em linha reta, negligenciando as condições geográficas das cidades", conta Gabriela Surita, Gerente de Engenharia da Loggi.
A plataforma, porém, não vai divulgar dados de clientes para o estudo. A experiência vai permitir que a tecnologia da Loggi possa atuar em desafios simulados pela plataforma.
"Em todo o mundo, áreas metropolitanas testemunham a entrega de centenas de milhares de pacotes e correspondências. Com isso, precisamos de soluções dinâmicas e rápidas para despachá-los à medida que são recebidos. Além disso, as entregas nessas áreas são distribuídas de forma muito desigual, o que exige também que essas soluções sejam inteligentes para evitar rotas longas e com altos custos, tanto para a empresa como para o entregador", afirma Fillipe Goulart, Engenheiro de Software da Loggi.
20/12/2024
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