09/05/2022

Gigante brasileira de comércio exterior investirá R$ 100 mi em startups

 Gigante brasileira de comércio exterior investirá R$ 100 mi em startups



A Comexport, considerada a maior empresa de comércio exterior no País, quer turbinar o avanço das “techs” no setor. O grupo vai destinar R$ 100 milhões nos próximos dois anos para investir em startups que ofereçam soluções para dar mais eficiência aos processos de importação e exportação. O plano é encontrar de 10 a 15 empresas com um modelo escalável de negócio.


A soma da experiência de uma empresa cinquentenária com a agilidade de uma startup é a aposta da Comexport para o êxito da empreitada. De acordo com o CFO da companhia, Rodrigo Guerra, o potencial de inovação no segmento é enorme, em um mercado que soma aproximadamente US$ 400 bilhões em mercadorias transacionadas por ano no Brasil. A ideia é usar a expertise e a base de clientes da Comexport – que projeta faturar cerca de R$ 19 bilhões este ano – para impulsionar as startups e escalar seus negócios.


Na visão do executivo, bons empreendedores “se perdem” na burocracia de grandes empresas, que não têm como negócio principal aquele serviço específico, mas que pode elevar significativamente os resultados da corporação. Em suas palavras, uma startup precisa do brilhantismo do empreendedor, mas não é possível contratar um – embora ele relate ter tentado.


Apesar de avanços tecnológicos, setor ainda precisa ganhar eficiência
Apesar dos avanços tecnológicos e da digitalização dos processos de importação e exportação no Brasil, Guerra afirma que ainda há um longo caminho para o setor ganhar eficiência. A Comexport diz ter criado o termo “comextech” para denominar startups que oferecem soluções para diversas necessidades da área, como fechamento de contrato de câmbio online, abertura de conta fora do Brasil para CNPJs, leitura e integração de documentos internacionais, entre outras. Para a Comexport, o setor vai além de logística e logtechs.


A Comexport acaba de investir em duas startups, a Talura e a Cheap2Ship, que atuam na cotação de frete internacional. Os investimentos de “alguns milhões” do programa serão do tipo semente (seed), que visa empresas que já estão em estágio avançado de formação de equipe e com receita. No entanto, conforme Guerra, a Comexport não vai recusar uma conversa com um empreendedor que tenha uma boa ideia.


Fonte: Estadão



Notícias Relacionadas
 Setor de logística no Brasil deve crescer 23% até 2029 com e-commerce e automação

14/07/2025

Setor de logística no Brasil deve crescer 23% até 2029 com e-commerce e automação

O mercado brasileiro de frete e logística projeta alta significativa nos próximos anos. Segundo dados da Cobli, o setor deve passar de US$ 104,79 bilhões em 2024 para US$ 129,34 bilhões (...)

Leia mais
 Operadores recorrem à Justiça contra preferência aos Correios

14/07/2025

Operadores recorrem à Justiça contra preferência aos Correios

A Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol) entrou na Justiça contra uma regra federal que favorece os Correios nas contratações públicas. A ação, protocolada no fim de junho (...)

Leia mais
 Temos que fazer um plano nacional logístico condizente com a realidade, diz Renan Filho

10/07/2025

Temos que fazer um plano nacional logístico condizente com a realidade, diz Renan Filho

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que há quatro principais desafios identificados na infraestrutura no Brasil, dentre eles, a construção de um plano nacional para desenvol (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.