12/11/2024

Fusões e aquisições no setor de infraestrutura têm alta de 150%

 Fusões e aquisições no setor de infraestrutura têm alta de 150%



O aquecimento no setor de infraestrutura no Brasil tem levado a um número expressivo de fusões e aquisições de empresas da área. Em 2024, segundo o UBS BB, as transações somaram US$ 17 bilhões (R$ 98 bilhões pelo câmbio atual) até outubro, alta de 150% em relação a todo o ano passado. Nessas operações, a presença do investidor estrangeiro tem sido marcante, diferentemente de outros segmentos, em que há mais cautela por causa do quadro fiscal.


Na média, o valor das operações foi de US$ 700 milhões. Os números consideram a compra de 15% da Sabesp pela Equatorial e o leilão de privatização da Emae. João Auler, do UBS BB, projeta que o setor deve continuar aquecido. Para banqueiros de investimento, saneamento deve ser um dos segmentos que atrairão mais operações, além de portos e rodovias.


No setor portuário, duas transações de grande porte foram anunciadas recentemente, com a transferência do controle de Santos Brasil e Wilson Sons - em ambos os casos, os compradores eram de fora: a francesa CMA CGM e a suíça MSC. Na mesma área, entre as operações esperadas estão a venda do Porto Sudeste, para dar saída ao fundo Mubadala, e a venda de ativos pela Prumo, como seu terminal de óleo no Porto do Açu, no Rio de Janeiro. A CLI (Corredor Logística e Infraestrutura), da australiana Macquarie e da gestora IG4 Capital, está em processo de busca por compradores. A empresa opera terminais no Porto de Itaqui (MA) e em Santos (SP).


No setor rodoviário, está no mercado a venda da Monte Rodovias, que contratou o Bradesco BBI para buscar comprador para 100% do negócio. Nesse segmento, a presença de investidores financeiros deve ser mais ativa, segundo fontes. Em saneamento, a privatização da Sabesp, por oferta subsequente de ações, comprovou a demanda dos investidores, inclusive os estrangeiros.


“Muitas empresas precisam de nova capacidade de investimentos. Há operações que buscam trazer um sócio que vai colocar recursos”, diz o advogado Bruno Aurélio, do escritório Demarest.


Procurados, Mubadala e Trafigura, do Porto Sudeste, CLI e Monte Rodovias não comentaramO aquecimento no setor de infraestrutura no Brasil tem levado a um número expressivo de fusões e aquisições de empresas da área. Em 2024, segundo o UBS BB, as transações somaram US$ 17 bilhões (R$ 98 bilhões pelo câmbio atual) até outubro, alta de 150% em relação a todo o ano passado. Nessas operações, a presença do investidor estrangeiro tem sido marcante, diferentemente de outros segmentos, em que há mais cautela por causa do quadro fiscal.


Na média, o valor das operações foi de US$ 700 milhões. Os números consideram a compra de 15% da Sabesp pela Equatorial e o leilão de privatização da Emae. João Auler, do UBS BB, projeta que o setor deve continuar aquecido. Para banqueiros de investimento, saneamento deve ser um dos segmentos que atrairão mais operações, além de portos e rodovias.


No setor portuário, duas transações de grande porte foram anunciadas recentemente, com a transferência do controle de Santos Brasil e Wilson Sons - em ambos os casos, os compradores eram de fora: a francesa CMA CGM e a suíça MSC. Na mesma área, entre as operações esperadas estão a venda do Porto Sudeste, para dar saída ao fundo Mubadala, e a venda de ativos pela Prumo, como seu terminal de óleo no Porto do Açu, no Rio de Janeiro. A CLI (Corredor Logística e Infraestrutura), da australiana Macquarie e da gestora IG4 Capital, está em processo de busca por compradores. A empresa opera terminais no Porto de Itaqui (MA) e em Santos (SP).


No setor rodoviário, está no mercado a venda da Monte Rodovias, que contratou o Bradesco BBI para buscar comprador para 100% do negócio. Nesse segmento, a presença de investidores financeiros deve ser mais ativa, segundo fontes. Em saneamento, a privatização da Sabesp, por oferta subsequente de ações, comprovou a demanda dos investidores, inclusive os estrangeiros.


“Muitas empresas precisam de nova capacidade de investimentos. Há operações que buscam trazer um sócio que vai colocar recursos”, diz o advogado Bruno Aurélio, do escritório Demarest.


Procurados, Mubadala e Trafigura, do Porto Sudeste, CLI e Monte Rodovias não comentaram.


Fonte: Valor Econômico



Notícias Relacionadas
 Ponte Bioceânica: Trabalho fundamental continua para a conectividade regional

30/05/2025

Ponte Bioceânica: Trabalho fundamental continua para a conectividade regional

A construção da ponte internacional que liga as cidades de Carmelo Peralta (Paraguai) e Porto Murtinho (Brasil) avança a todo vapor. Esta infraestrutura estratégica, parte fundamental da (...)

Leia mais
 CEVA Logistics amplia rota marítima entre o Extremo Oriente e a América Latina com navios RORO

30/05/2025

CEVA Logistics amplia rota marítima entre o Extremo Oriente e a América Latina com navios RORO

A CEVA Logistics anunciou a expansão de sua operação marítima de transporte de veículos por meio de navios do tipo roll-on, roll-off (RORO), conectando o Extremo Oriente à América Latina (...)

Leia mais
 Ministério dos Transportes projeta R$ 120 bilhões em concessões rodoviárias até 2026

29/05/2025

Ministério dos Transportes projeta R$ 120 bilhões em concessões rodoviárias até 2026

O Ministério dos Transportes firmou concessões rodoviárias que somam mais de R$ 120 bilhões em investimentos, com leilões programados para 2025 e 2026. Durante o III Summit de Concessões (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.