O aquecimento no setor de infraestrutura no Brasil tem levado a um número expressivo de fusões e aquisições de empresas da área. Em 2024, segundo o UBS BB, as transações somaram US$ 17 bilhões (R$ 98 bilhões pelo câmbio atual) até outubro, alta de 150% em relação a todo o ano passado. Nessas operações, a presença do investidor estrangeiro tem sido marcante, diferentemente de outros segmentos, em que há mais cautela por causa do quadro fiscal.
Na média, o valor das operações foi de US$ 700 milhões. Os números consideram a compra de 15% da Sabesp pela Equatorial e o leilão de privatização da Emae. João Auler, do UBS BB, projeta que o setor deve continuar aquecido. Para banqueiros de investimento, saneamento deve ser um dos segmentos que atrairão mais operações, além de portos e rodovias.
No setor portuário, duas transações de grande porte foram anunciadas recentemente, com a transferência do controle de Santos Brasil e Wilson Sons - em ambos os casos, os compradores eram de fora: a francesa CMA CGM e a suíça MSC. Na mesma área, entre as operações esperadas estão a venda do Porto Sudeste, para dar saída ao fundo Mubadala, e a venda de ativos pela Prumo, como seu terminal de óleo no Porto do Açu, no Rio de Janeiro. A CLI (Corredor Logística e Infraestrutura), da australiana Macquarie e da gestora IG4 Capital, está em processo de busca por compradores. A empresa opera terminais no Porto de Itaqui (MA) e em Santos (SP).
No setor rodoviário, está no mercado a venda da Monte Rodovias, que contratou o Bradesco BBI para buscar comprador para 100% do negócio. Nesse segmento, a presença de investidores financeiros deve ser mais ativa, segundo fontes. Em saneamento, a privatização da Sabesp, por oferta subsequente de ações, comprovou a demanda dos investidores, inclusive os estrangeiros.
“Muitas empresas precisam de nova capacidade de investimentos. Há operações que buscam trazer um sócio que vai colocar recursos”, diz o advogado Bruno Aurélio, do escritório Demarest.
Procurados, Mubadala e Trafigura, do Porto Sudeste, CLI e Monte Rodovias não comentaramO aquecimento no setor de infraestrutura no Brasil tem levado a um número expressivo de fusões e aquisições de empresas da área. Em 2024, segundo o UBS BB, as transações somaram US$ 17 bilhões (R$ 98 bilhões pelo câmbio atual) até outubro, alta de 150% em relação a todo o ano passado. Nessas operações, a presença do investidor estrangeiro tem sido marcante, diferentemente de outros segmentos, em que há mais cautela por causa do quadro fiscal.
Na média, o valor das operações foi de US$ 700 milhões. Os números consideram a compra de 15% da Sabesp pela Equatorial e o leilão de privatização da Emae. João Auler, do UBS BB, projeta que o setor deve continuar aquecido. Para banqueiros de investimento, saneamento deve ser um dos segmentos que atrairão mais operações, além de portos e rodovias.
No setor portuário, duas transações de grande porte foram anunciadas recentemente, com a transferência do controle de Santos Brasil e Wilson Sons - em ambos os casos, os compradores eram de fora: a francesa CMA CGM e a suíça MSC. Na mesma área, entre as operações esperadas estão a venda do Porto Sudeste, para dar saída ao fundo Mubadala, e a venda de ativos pela Prumo, como seu terminal de óleo no Porto do Açu, no Rio de Janeiro. A CLI (Corredor Logística e Infraestrutura), da australiana Macquarie e da gestora IG4 Capital, está em processo de busca por compradores. A empresa opera terminais no Porto de Itaqui (MA) e em Santos (SP).
No setor rodoviário, está no mercado a venda da Monte Rodovias, que contratou o Bradesco BBI para buscar comprador para 100% do negócio. Nesse segmento, a presença de investidores financeiros deve ser mais ativa, segundo fontes. Em saneamento, a privatização da Sabesp, por oferta subsequente de ações, comprovou a demanda dos investidores, inclusive os estrangeiros.
“Muitas empresas precisam de nova capacidade de investimentos. Há operações que buscam trazer um sócio que vai colocar recursos”, diz o advogado Bruno Aurélio, do escritório Demarest.
Procurados, Mubadala e Trafigura, do Porto Sudeste, CLI e Monte Rodovias não comentaram.
Fonte: Valor Econômico