25/11/2020

Expositores destacam desburocratização durante painel mediado pela ABOL

 Expositores destacam desburocratização durante painel mediado pela ABOL


A desburocratização como instrumento para o avanço da multimodalidade foi destacada no primeiro painel desta terça-feira, durante o segundo e último dia do Fórum Permanente Brasil Export, que aconteceu em Brasília. Os debates foram mediados pelo diretor presidente e CEO da ABOL, Cesar Meireles, que também faz parte do Conselho Nacional do Fórum.

“Estamos hoje fechando um ciclo do Brasil Export, quando realizamos em um ano tão desafiador, cem webinários caracterizados com total êxito, tanto no que concerne aos temas, quanto em relação ao quórum, registrando, sobretudo, o elevadíssimo nível dos presentes, dos palestrantes e de todos aqueles que participaram do evento ao longo do ano. Ao mesmo tempo em que encerramos um ciclo, abrimos outro, tendo sido anunciado, pelo CEO do Brasil Export, Fabricio Julião, o elencou de inúmeros projetos os quais serão iniciados em 2021", observa Meireles, que observou o encerramento de um ciclo de entendimentos e tratativas da multimodalidade, enfatizando, contudo, que novos ciclos devem ser abertos com mais denodo e integração de todos.

"Estamos fechando um ciclo com as tratativas importantes para a multimodalidade no Brasil, dando início a um novo ciclo, com a BR do Mar (cabotagem), Reforma Tributária, investimento na malha ferroviária, com clusters logísticos, integrando todas as regiões do país. É hora de abrirmos 'nossas casas',, nossas entidades, nossas associações, sindicatos e federações para que, de uma vez por todas, possamos cooperar mais, compartilhar mais, dialogar mais para encontrarmos as soluções definitivas para a integração modal estruturada. Que assim seja também no parlamento, nos ministérios, nos governos estaduais e onde houver necessidade de interação”, destacou Meireles ao iniciar as discussões.

Participaram do painel, Wilson Vaz de Araújo, diretor do departamento de Financiamento e Informação da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Bruno Melin, diretor de Programa da Secretaria de Parcerias em Transportes do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos); Thiago de Castro Sousa, Gerente de Regulação Aplicada da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres); Guilherme Luiz Bianco; secretário Nacional de Transportes Terrestres Substituto; e Bruno Batista, diretor-executivo da CNT (Confederação Nacional do Transporte). O painel teve a apresentação de Rodrigo Vilaça, CEO da Itapemirim Transportes Aéreos e conselheiro do Brasil Export.

“A competitividade de um País está ligada a qualidade de infraestrutura, ambiente de negócios e menor burocracia. No ponto de vista do Ministério da Infraestrutura, faz-se necessário repensar como podemos criar políticas públicas para alcançar esses objetivos, falando de desburocratizar, tira as amarras para a iniciativa privada andar sozinha”, destacou Bianco.

A desburocratização também foi mencionada por Sousa, mostrando a contribuição da ANTT, que teve 1.419 resoluções revogadas em 2019 para, justamente, simplificar os processos. “Fomos olhar tudo o que foi publicado, as portarias, o que serve de todos esses dados e o que podemos aperfeiçoar, digitalizar, simplificar dentro dos processos, padronizar. Muitas vezes, há perda de tempo e dinheiro porque está esperando agência tomar decisão. Estamos com uma política difundida de redução do fardo regulatório, impor metas de reduzir o custo que a regulação gera para o setor regulado e para a sociedade como um todo”, explicou o gerente de Regulação Aplicada da ANTT.

Concluindo, Meireles irmanou-se à fala de Vilaça, quando fez destacar que alguns pontos são fundamentais para esse segundo ciclo, como a desburocratização, a continuidade da expansão da infraestrutura logística, a melhoria do ambiente regulatório, com a intensificação da política de financiamento adequada à necessidade do país e, não menos importante, o investimento em tecnologia para o setor. "O Brasil começa a estruturar plataformas logísticas, clusters e hubs logísticos, os quais são indutores de desenvolvimento e integração modal", finaliza.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Notícias Relacionadas
 BBM Logística avança na integração de operações para crescer com eficiência e foco no cliente

13/05/2025

BBM Logística avança na integração de operações para crescer com eficiência e foco no cliente

Em um cenário econômico marcado por taxas de juros elevadas e desafios macroeconômicos, o setor de logística no Brasil enfrenta um dos seus maiores testes. Para manter-se (...)

Leia mais
 Um mês após tarifaço, venda de produtos chineses para o Brasil salta até 40%

13/05/2025

Um mês após tarifaço, venda de produtos chineses para o Brasil salta até 40%

Os cerca de 30 dias de guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China, agora arrefecida pelo acordo entre as duas potências globais anunciado ontem, causaram impactos no mercado bras (...)

Leia mais
 Demanda por carga aérea cresce 4,4% em março e atinge pico histórico, segundo IATA

12/05/2025

Demanda por carga aérea cresce 4,4% em março e atinge pico histórico, segundo IATA

A Brado acaba de reforçar sua operação no terminal de Rondonópolis (MT) com a instalação de um segundo tombador de caminhões, ampliando significativamente sua capacidade operacional. O n (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.