29/10/2020

Encontro da ATP defende desburocratização do setor portuário e segurança jurídica

 Encontro da ATP defende desburocratização do setor portuário e segurança jurídica


Evento contou com a participação do presidente do Sistema CNT, Vander Costa, e do vice-presidente da República, Hamilton Mourão

Infraestrutura, segurança jurídica, regulação e competitividade. Com essas bandeiras e com o tema "Liberdade de Empreender", a ATP (Associação de Terminais Portuários Privados), promoveu, nesta quarta-feira (28), seu sétimo encontro, que, devido à pandemia da covid-19, foi realizado na sede da CNT (Confederação Nacional do Transporte), em Brasília, mas transmitido ao público pela internet. O evento contou com a participação do presidente do Sistema CNT, Vander Costa, e do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

“O melhor para o Brasil é que todos os modais se desenvolvam de maneira integrada. Mas, para massificar a intermodalidade, precisamos de investimentos, de um ambiente com regras claras e segurança”, disse Vander Costa. Ele defendeu, ainda, a necessidade de se “construir um ambiente favorável à liberdade de empreender e a ampliação da participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura”. Ele destacou que, de janeiro a agosto deste ano, os terminais portuários privados responderam por 65,5% da movimentação de carga total em portos brasileiros, com mais de 490 milhões de toneladas movimentadas.

Segundo o presidente da ATP, Murillo Barbosa, o tema é estratégico e uma das principais bandeiras do setor. "O debate já é tradicional e promove a discussão sobre modelos internacionais, intermodalidade, desestatização e a abertura do Brasil para permitir a entrada de investimentos estrangeiros. Os Poderes têm o desafio de desatar nós e diminuir o excesso de regulação e burocracia, para que possamos gerar um ambiente de negócios com segurança jurídica", salientou.

“Ainda temos um longo percurso para gerarmos um ambiente de negócio mais pragmático e objetivo e o Governo Federal é sensível ao ideal de empreender em um setor que tem tido uma participação notável no crescimento econômico do país”, afirmou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. "Precisamos avançar na agenda de reformas para que o mundo tenha um olhar diferenciado para o país para podermos receber investimento na atividade portuária. Nosso empenho visa reduzir as estruturas complexas que geram burocracias e dificultam o escoamento dos produtos do comércio exterior, além das cargas nacionais que usam a estrutura por meio da cabotagem".

O secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, cita que o setor já possui alguns marcos importantes. "Temos a Lei de Portos de 1993, quando a operação foi passada para a iniciativa privada e gerou ganho de eficiência. Em 2013, tivemos outro grande passo com a operação de cargas de terceiros. Ainda temos uma carteira de R$ 19 bilhões para investimentos, o que irá aumentar ainda mais a capacidade do setor. Por isso, precisamos de liberdade de gestão, condições favoráveis e celeridades em todas as cadeias", disse.

O evento ainda contou com a palestra da consultora econômica e doutora em economia Zeina Latif, com a participação do secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, Geanluca Lorenzon, e do diretor da Cadeia de Valor de Ferrosos da Vale, Vagner Loyola.

Fonte: Agência CNT

Notícias Relacionadas
 ID Logistics reduz em 40% o tempo de permanência do caminhoneiro no CD

14/05/2025

ID Logistics reduz em 40% o tempo de permanência do caminhoneiro no CD

A ID Logistics desenvolveu um sistema para acelerar parte importante do processo logístico, oferecendo mais autonomia aos motoristas na entrega e coleta de carga. Chamada “Easy Checkin”, (...)

Leia mais
 BBM Logística avança na integração de operações para crescer com eficiência e foco no cliente

13/05/2025

BBM Logística avança na integração de operações para crescer com eficiência e foco no cliente

Em um cenário econômico marcado por taxas de juros elevadas e desafios macroeconômicos, o setor de logística no Brasil enfrenta um dos seus maiores testes. Para manter-se (...)

Leia mais
 Um mês após tarifaço, venda de produtos chineses para o Brasil salta até 40%

13/05/2025

Um mês após tarifaço, venda de produtos chineses para o Brasil salta até 40%

Os cerca de 30 dias de guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China, agora arrefecida pelo acordo entre as duas potências globais anunciado ontem, causaram impactos no mercado bras (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.