Entre os planos da empresas estão a expansão da frota e a exploração de novas rotas e terminais
Apesar das incertezas provocadas pela pandemia do novo coronavírus, o projeto BR do Mar vem criando boas expectativas de mercado para as empresas de navegação que atuam no país. Após importantes investimentos realizados ano passado, que geraram um caixa de R$ 634 milhões, a Log-In Logística Intermodal vem aguardando as definições do projeto para continuar seguindo com os investimentos, bem e direcioná-los para novas oportunidades de negócios. O BR do Mar já está tramitando em regime de urgência no Congresso Nacional.
De acordo com o diretor comercial da empresa, Mauricio Alvarenga, a Log-In segue avaliando as oportunidades para, no momento adequado, direcionar o recursos para negócios aderentes à prestação de serviços logísticos. Entre os planos está o investimento na expansão da capacidade da frota de navios e em novas oportunidades em áreas de multimodalidade e de terminais intermodais. Além disso, a empresa tem a expectativa de renovar, ainda este ano, o contrato de arrendamento portuário do Terminal de Vila Velha (TVV), no estado do Espírito Santo, operado pela Log-In por mais 25 anos.
A partir do entendimento de que a cabotagem deve ser vista dentro de um contexto de intermodalidade, a empresa vem investindo em serviços mais amplos para os clientes, como em operações customizadas incluindo 3PL e 4PL, além de atividade logística porta a porta. O objetivo, de acordo com o diretor é oferecer uma rede intermodal integrada.
“O plano é continuar investindo no modal”, frisou Alvarenga. Segundo ele, em menos de seis meses, a empresa trouxe duas novas embarcações para o Brasil: o Log-In Polaris de alta tecnologia embarcada e de baixo calado, apenas 10,5 metros; e o Log-In Endurance, que possui capacidade nominal de 2.800 TEUs, capaz de transportar mais carga, porém, com menor impacto ambiental. Ele ressaltou que a cabotagem vem crescendo nos últimos anos e que já se mostrou muito competitiva frente ao modal rodoviário. “Na última década, cresceu de forma sustentada com taxa média de 13% ao ano, fazendo com que o volume total transportado triplicasse em dez anos”, disse.
Além disso, Alvarenga destacou os benefícios que a cabotagem pode trazer para a sociedade de modo geral, na medida em que colabora para o equilíbrio da matriz de transporte brasileira. “Ela também é sustentável por ser o modal que menos interfere no meio ambiente, pois utiliza de modo natural as vias navegáveis do país e reduz a emissão de CO2 e Nox na atmosfera”, pontuou.
Quem também está de olho nas oportunidades do mercado advindas do BR do Mar é a Mercosul Line, que faz parte do grupo francês CMA CGM de navegação. A empresa divulgou esta semana que começará, a partir do dia 30 deste mês, a operar uma nova rota para cabotagem, ligando terminais do Sudeste e Nordeste. Para este novo empreendimento, a Mercosul adquiriu um navio com capacidade nominal de 1.700 TEUs.
Fonte: Portos e Navios
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