A DHL Supply Chain, líder mundial em armazenagem e distribuição, tem conseguido aprofundar cada vez mais a Logística 4.0 em suas operações com projetos inovadores e a parceria de startups. Um passo importante foi dado na área de intralogística com o desenvolvimento, em conjunto com a startup Automni, de uma solução inovadora de picking (separação de pedidos) com a utilização de uma paleteira autônoma e inteligente.
O projeto está em fase de teste em um Centro de Distribuição (CD) em Cabreúva (SP) e já conta com resultados muito promissores, com a redução de até 50% no tempo de picking. Atualmente, são utilizados três equipamentos autônomos, mas a ideia é expandir sua aplicação no mesmo CD e levar para outras instalações da DHL no Brasil ainda em 2022.
No equipamento, constam o endereço/posição e o número de caixas que devem ser coletadas. O colaborador responsável acompanha a paleteira até o local indicado, retira as caixas do rack de estoque, registra no sistema e o equipamento segue para a área de expedição de forma independente. O colaborador então prossegue para a próxima coleta ou atividade, sem a necessidade de acompanhar o equipamento.
A paleteira autônoma transita em uma área pré-determinada, possuindo instrumentos de identificação de pessoas, objetos e outros obstáculos no caminho. Para isso, é utilizada a tecnologia Digital Twin, no qual foi criada uma versão virtual do armazém, o que dispensa o uso de fio indutivo.
“A paleteira autônoma nasceu a partir de outros testes que realizamos com a Automni na área robótica para logística. O destaque deste projeto é que ele se mostrou, ao mesmo tempo, economicamente viável e com um impacto significativo nos processos intralogísticos. Trata-se também de uma solução inteligente, alinhada a nossas normas de segurança e que permite a utilização de vários equipamentos ao mesmo tempo”, explica Luis Rehder, Diretor de Operações da DHL Supply Chain.
Outro destaque importante é que a paleteira autônoma está totalmente integrada ao sistema de gestão de estoque da DHL Supply Chain, o WMS. Desta forma, os inputs são realizados de forma direta, logo com mais agilidade e menor probabilidade de erros. Na parte de segurança, são três sensores, sendo um luminoso.
Ao detectar um obstáculo à frente, o equipamento reduz a velocidade e faz as manobras necessárias. Foram realizados testes de segurança por cerca de três meses antes do início da aplicação corrente.
“Além de todas essas vantagens, desenvolvemos um modelo de negócio no qual os equipamentos são alugados, o que diminui a necessidade de investimento inicial e proporciona uma escalabilidade maior de uso, sendo mais um exemplo de como a parceria de empresas como a DHL e startups pode inovar de forma consistente e com benefícios mensuráveis para nossos clientes”, completa Lilio de Souza Rocha Neto, Evangelizador em Inovação da DHL Supply Chain.