A cadeia de suprimentos para fornecimento de gás natural encanado passou por uma grande pressão durante a pandemia, ao mesmo tempo em que houve um aumento considerável de consumo - e, portanto, de manutenção -, houve também uma maior dificuldade na obtenção de peças, muitas delas importadas, por conta das disrupções nas malhas de transporte e produção industrial. Mesmo neste contexto desafiador, a DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição, conseguiu implementar uma agenda ampla de melhorias e expansões de capacidade para a Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado do país, que resultaram na redução de estoques, resiliência das operações e maior agilidade nas entregas, cujas obras eram ainda mais urgentes. Destaque também para redução do já curto prazo de entrega de peças (em geral, medidores, tubulações e válvulas) de dois para apenas um dia e a suspensão da parada anual para conferência de estoque, dada a maior acuracidade de inventário alcançada.
"O contexto que vivemos deixou muito claro o papel vital da logística, ainda mais para um insumo básico para sobrevivência como o gás natural. Não poupamos esforços para suportar a Comgás e a população neste momento. A primeira preocupação foi mesmo manter as operações e a segurança de nossos colaboradores, o que conseguimos com a adoção de rígidos protocolos sanitários e o revezamento de pessoas nas instalações. Depois nos focamos em atender as flutuações de demanda e a necessidade de maior agilidade e acuracidade por meio de várias melhorias, incluindo a reforma do Centro de Distribuição (CD) e a implementação de novos sistemas tecnológicos. Tudo foi realizado em um curto espaço de tempo, mas rendeu bons resultados", afirma Adriano Medeiros, Diretor Sênior de Operações da DHL Supply Chain.
A DHL Supply Chain opera um Centro de Distribuição com 10 mil m² em Osasco que foi totalmente remodelado, incluindo a troca do piso e a montagem de uma nova estrutura de porta-pallets que demandou uma desocupação em cinco fases e movimentação de estoque para locais provisórios. O número de bases avançadas administradas passou de 14 para 28, o que por sua vez provocou uma expansão de 100% da equipe. Desde 2019, a operadora passou a ser responsável também pela área de transportes, contando agora com quatro veículos do tipo VUC dedicados.
"Com tantas manutenções sendo realizadas por conta do maior uso de gás natural, tivemos que rever todo o nosso processo, desde a estocagem e outbound até o transporte, de forma a viabilizar entregas em um dia e, no caso de situações emergenciais, até duas horas. Um verdadeiro desafio que só foi possível dada a experiência e dedicação do time, a expansão da frota dedicada e o uso mais intensivo de tecnologia", explica o diretor da DHL Supply Chain. Por exemplo, a operação passou a utilizar o sistema Air Doc, para compartilhar informações de inventário e produtividade em tempo real entre o CD Central e as bases avançadas. Alguns documentos de liberação (como a carta de circulação) e uma certificação também foram digitalizados, sendo que a equipe de inventário passou a usar tablets para controle. Tudo isso com a gestão do software DHL MySupplyChain, que auxilia no acompanhamento de estoque de materiais críticos e solicitações de reposição.
"A parceria com a DHL foi fundamental em um período de alta demanda em que precisávamos agir rápido e preservar toda a segurança da operação, um valor inegociável para a Comgás. Para nós, a manutenção é um processo essencial para garantir a integridade dos nossos ativos e que não pode ser postergada. Contar com esta agilidade foi primordial para a conservação dos processos de logística de peças de forma eficiente, garantindo assim a qualidade das instalações", destaca Andressa Souza, gerente executiva de Supply Chain da Comgás.
Por fim, este projeto inclui a realização de pequenas manutenções em peças de forma integrada a cadeia logística realizadas por colaboradores da DHL Supply Chain, serviço chamado de Technical Services. "Somos responsáveis também por calibrar os medidores e realizar pequenos reparos nas peças, mantendo um estrito controle dos números seriais fundamentais para uma gestão acurada do estoque. Não por acaso, a parada de três dias para checagem do estoque deixou de ser necessária, um ganho muito importante em termos de confiabilidade, eficiência e nível de prestação de serviços", conclui Adriano Medeiros.
Fonte: Segs
27/11/2024
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