O Brasil deverá sentir poucos reflexos pela interrupção do tráfego de navios pelo canal de Suez e o impacto na economia global deverá ser ‘sutil’. A avaliação de Rui Carlos Botter, coordenador do Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária, leva em conta a expertise da navegação mundial, acostumada a variações de clima e demanda.
Depois de quase uma semana, o cargueiro Ever Given destravou a circulação no Canal de Suez nesta segunda-feira. O tráfego por Suez - que faz a rota mais curta entre a Ásia e a Europa é uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo - pôde começar a ser retomado. O especialista explica que a carga na proa da embarcação pode ter funcionado como uma vela, alterando seu curso a partir de uma mudança do tempo.
Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor do Depto de Engenharia Naval e Oceânica da USP reforça que ‘absolutamente tudo’ para pelo canal de Suez, mas o Brasil será pouco afetado porque o país usa com mais frequência a passagem pelo Cabo da Boa Esperança, ao sul da África.
“Impacto para economia mundial também deve ser pequeno, sutil”. O professor entende que o atraso dos navios represados na rota pode afetar estoques, mas o mercado de transporte marítimo vai se adaptar. “Se passar de um 1 mês (para acomodação), o fato se tornará um case”, afirma.
15/05/2025
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