Com o tema “Rotas que conectam – agora em Goiás”, a Brado vai apresentar ao mercado na 28ª edição da Intermodal a nova rota comercial oficialmente inaugurada em novembro de 2023, que conectou Anápolis (GO) ao porto de Santos por meio dos trilhos da Ferrovia Norte-Sul e da Malha Paulista, formando um dos principais corredores ferroviários do país. Maior evento de Logística das Américas, a feira acontece entre os dias 5 e 7 de março de 2024, no São Paulo Expo, na capital paulista.
A Brado participou de sua primeira Intermodal em 2012, ano posterior à inauguração da empresa, e esteve presente em todas as edições desde então. Mais de 6 mil pessoas passaram pelos estandes da companhia desde 2015, ano em que a contagem de visitantes começou a ser feita. Para 2024, são esperadas mais de 1,6 mil pessoas no estande D-071, o mesmo das ultimas edições.
“Um dos pilares da Brado é a cultura de centralidade no cliente, o que torna a Intermodal extremamente relevante para nós. A feira é uma oportunidade de estreitar ainda mais o relacionamento com nossos clientes, que são nossa prioridade. Além disso, é uma chance de receber visitantes que possam conhecer nossas soluções e, em breve, se tornarem clientes”, afirma Daniel Salcedo, diretor comercial da Brado. “A Intermodal também proporciona a conexão com todos os parceiros e stakeholders envolvidos na cadeia logística, incluindo os armadores e terminais parceiros como Cesari, Porto Seco Centro-Oeste e Cotriguaçu, permitindo trocas muito enriquecedoras entre todos.”
Goiás
A nova operação atende os fluxos de exportação e importação destinados aos estados de Goiás, sul do Tocantins e sul da Bahia e deve se tornar responsável por 10% de toda a movimentação da Brado já em 2024. A tendência é que essas regiões vejam a produtividade crescer em setores que hoje já são representativos para sua economia, como o agro e a indústria. Diferente dos vagões “tradicionais”, os contêineres permitem diversificar o atendimento acomodando cargas diversas, desde produtos agropecuários até industrializados.
A partir do Porto Seco Centro-Oeste, em Anápolis, serão atendidos por ferrovia os mercados de exportação de algodão, mineração, siderurgia, e alimentos, incluindo açúcar, farelo de soja e grãos em contêineres, além de proteínas bovinas por meio das operações com contêineres reefer (refrigerado). Atualmente, estes mercados já movimentam cerca de 45 mil contêineres ao ano e mais de 65% têm como destino o Porto de Santos.
Na rota de Santos a Anápolis, serão captados os mercados de importação de insumos que abastecem as indústrias e o agronegócio do estado goiano, além dos bens de consumo que passam a ser distribuídos para as populações de Goiás, Distrito Federal e sul do Tocantins. Entre as importações destacam-se os segmentos de agroquímicos, peças de máquinas, equipamentos e plásticos. Estes mercados movimentam mais de 16,5 mil contêineres ao ano.
Mato Grosso
Atualmente a Região Centro-Oeste representa quase 60% dos resultados da empresa. As soluções multimodais da região reúnem o corredor Norte, que liga pelos trilhos Rondonópolis (MT) a Sumaré (SP) nas movimentações do mercado interno, e ao Porto de Santos, nas operações de exportação e importação.
No terminal de Rondonópolis, a Brado tem uma operação de algodão aderente às tendências do ESG, com redução das emissões de carbono por meio de pontes rolantes e empilhadeiras elétricas para a descarga dos caminhões. A capacidade atual de atendimento é de aproximadamente 30 mil contêineres ao ano, ou 760 mil toneladas de pluma de algodão.
No mercado interno, que já representa 30% das operações da empresa, são transportados mais de 40 tipos de cargas, como milho, produtos de higiene e limpeza, materiais de construção, insumos agrícolas, entre outros. As operações da Brado para o mercado interno funcionam no sistema de round-trip (viagem completa), de modo que os trens nunca rodem vazios. Desde 2019, a empresa vem operando com vagões double-stack, que permite operar com contêineres empilhados em dois níveis em trajetos de longa distância. Essa modalidade de transporte atrelada ao uso de contêineres de 53 pés representa um grande poder de inovação da empresa e garante um ganho superior a 40% na capacidade de transporte de trens de carga.
A Brado atua ainda no Paraná, transportando principalmente proteínas congeladas a partir de Cambé e Cascavel, e papel e celulose a partir de Ortigueira, tudo com destino ao porto de Paranaguá para exportação.