Quais as principais dores no Supply Chain do Brasil? 60 executivos participantes do “nsclub Diálogos”, evento promovido pela nstech, debateram o tripé da evolução da logística: colaboração, digitalização e integração — e como reduzir custos, melhorar nível de serviço e ser mais sustentáveis nas operações e responderam o questionamento.
Durante o evento, 94% dos executivos destacaram como a principal "dor" o aumento da produtividade. Na sequência, reduzir custos (93%), melhorar a experiência de entrega (85%), atender compliance (83%) e ser mais sustentável (72%).
Participaram CEOs, VPs e diretores de companhias que lideram diversos segmentos. Sendo que, 73% dos respondentes ocupam cargos de Diretores ou CEO’s, 59% dos que participaram são embarcadores. Bens de consumo, varejo e e-commerce foram os segmentos com mais representantes. Confira todos os insights no "Panorama da Logística Brasileira", da nstech.
Aumentar a produtividade
Aumentar a produtividade foi uma prioridade identificada por 94% dos executivos entrevistados. Dentro desse tema, 84% ressaltaram que ter visibilidade da frota é prioridade por todas as empresas.
Além disso, 83% dos executivos destacaram a importância de reduzir o tempo de carga e descarga, otimizando o uso dos ativos disponíveis, como veículos, equipamentos, pátios e docas.
Por fim, 79% dos participantes apontaram a necessidade de uma melhor roteirização e otimização das malhas de abastecimento. Essa prática é vista como um caminho para colaborar mais efetivamente entre setores, melhorando a integração e a eficiência ao longo da cadeia de suprimentos.
Reduzir custos
De acordo com a pesquisa, 78% mencionaram a necessidade de realizar bids mais efetivos e reduzir intermediários na contratação de transportadoras autônomas e de pequeno ou médio porte.
Já 76% dos entrevistados ressaltaram a importância de melhorar a compra de fretes spot, especialmente para segmentos que enfrentam sazonalidade e variações de demanda.
Melhorar a experiência de entrega
Melhorar a experiência de entrega foi destacada por 85% dos executivos como uma necessidade crítica. Entre eles, 88% citaram a importância de melhorar a visibilidade das entregas para o cliente. Outro aspecto essencial é a melhoria da qualidade das entregas, apontada por 87% dos executivos.
Atender Compliance
Atender às exigências de compliance é uma prioridade para 83% dos executivos, com foco em cumprir a legislação trabalhista e fiscal. A complexidade regulatória no Brasil continua a ser um desafio significativo, exigindo uma atenção especial para evitar penalidades e manter a conformidade.
Especificamente, 82% dos entrevistados destacaram a necessidade de cumprir a legislação trabalhista, enquanto 81% enfatizaram a conformidade com a legislação fiscal.
Reduzir custos e ser mais sustentável
Por fim, 73% dos executivos destacaram a importância de reduzir riscos e aumentar a sustentabilidade nas operações logísticas. Dentro dessa categoria, 83% mencionaram a redução de acidentes como uma prioridade.
Além disso, 82% dos executivos consideram fundamental melhorar a qualidade de vida dos motoristas, reconhecendo que a segurança e o bem-estar desses profissionais são cruciais para a sustentabilidade e eficiência das operações logísticas.
Redução de acidentes é um objetivo comum a todas as empresas e está diretamente associado à melhoria de vida do motorista. De acordo com o relatório da CNT, o número de acidentes com vítimas nas rodovias federais (mortos ou feridos) é de quase 53 mil por ano, sendo que quase metade dos acidentes com mortes envolvem caminhões.
Nos últimos 5 anos, a eficiência logística nacional piorou 33,9%, com o custo logístico subindo mais de 50% (5,4 pp) em menos de 10 anos, tendo o transporte como maior detrator, seguido pelos custos de armazenamento. Esse cenário se agrava com o déficit de investimento anual em infraestrutura logística, que não supera os gargalos existentes, e a dependência histórica do modal rodoviário, responsável por mais de 60% de toda a carga movimentada no país.
Somam-se a esses desafios os números alarmantes de roubos de carga, que ultrapassam R$ 1,2 bilhão de prejuízo anual, e os acidentes envolvendo caminhões, responsáveis por quase metade das mortes nas estradas federais, com um prejuízo econômico estimado em R$ 13 bilhões por ano.
PANORAMA DA LOGÍSTICA BRASILEIRA
Em um mundo incerto e em constante transformação, o papel da logística se tornou vital para as organizações em desafios como entregar a melhor experiência para o cliente, ganhar market share com superioridade na execução, expandir as margens liberar capital para investimento em crescimento
Nos últimos 5 anos, a eficiência logística nacional piorou 33,9%, com o custo logístico subindo mais de 50% (5,4 pp) em menos de 10 anos, tendo o transporte como maior detrator, seguido pelos custos de armazenamento. Esse cenário se agrava com o déficit de investimento anual em infraestrutura logística, que não supera os gargalos existentes, e a dependência histórica do modal rodoviário, responsável por mais de 60% de toda a carga movimentada no país.
Somam-se a esses desafios os números alarmantes de roubos de carga, que ultrapassam R$ 1,2 bilhão de prejuízo anual, e os acidentes envolvendo caminhões, responsáveis por quase metade das mortes nas estradas federais, com um prejuízo econômico estimado em R$ 13 bilhões por ano.
SOLUÇÕES: COMO EVOLUIR?
Os 60 executivos presentes no “nsclub Diálogos”, após identificarem as principais dores do Supply Chain brasileiro, levantaram soluções essenciais na evolução logística. A conclusão foi que o futuro, indiscutivelmente, passa pelo tripé da colaboração, digitalização e integração. As discussões no evento destacaram que os sistemas tradicionais de tecnologia que suportam o modelo linear já estão ultrapassados. Fazer da logística uma vantagem competitiva exige mudar de um modelo linear para um ecossistema Open Logistics.
Para cada uma das "dores" identificadas, a nstech apresentou soluções tecnológicas que podem ajudar as empresas a melhorar os resultados. Entre elas estão a Torre de Controle Logístico, que oferece visibilidade e controle de toda a cadeia; o YMS, que automatiza a gestão de pátios e terminais de carga; o Roteirizador, com Inteligência Artificial para otimização de rotas; e a Torre de Prevenção de Acidentes, que usa IA para promover uma cultura de condução mais segura.
Fonte: Mundo Logística