por Jackson Campos
Desenvolver a vacina para COVID-19 é apenas o primeiro de muitos passos quando o objetivo é imunizar toda a população do planeta. Depois, vem a preocupação de como transportar 8 bilhões de doses mantendo a temperatura aprovada.
Ainda não se sabe qual será a temperatura exata, pois isso depende de diversos fatores, como a forma da vacina que será produzida, por exemplo, contudo, as faixas de temperatura de conservação são desafiadoras podendo ser desde congelada até temperatura ambiente.
Independentemente qual for o intervalo de temperatura, manter de um ponto a outro do mundo não será tarefa fácil, já que isso depende de prestadores de serviços de logística especializada em saúde de ponta a ponta, desde armazéns, aviões, embalagens adequadas, pontos de conexão e locais de salvaguarda para emergências.
E não para por aí, ainda será necessário fabricar material refrigerante (como gelo seco, por exemplo, que é muito usado para baixas temperaturas), refrigeradores, embalagens primárias que suportem baixas temperaturas e tudo isso em larga escala numa velocidade recorde.
Não se sabe se a vacina será importada ou produzida no Brasil, contudo, seja qual for a origem, as matérias primas serão importadas devem obedecer ao mesmo critério de temperatura que o produto pronto.
Esse assunto trouxe à tona o transporte internacional de cadeia de frio, que é um hiato na logística, já que não há fiscalização brasileira dos transportadores que cruzam as fronteiras levando medicamentos para pacientes ao redor do globo. Esta coluna abordará todas as semanas um tema específico dentro do assunto que é incerteza para alguns e dor de cabeça para muitos outros.
Head Global de Pharma & Healthcare na Asia Shipping. Graduado em comércio exterior, pós graduando em gestão industrial farmacêutica e pós graduando em healthcare e supply chain.
Fonte: Pfarma.com.br
14/05/2025
ID Logistics reduz em 40% o tempo de permanência do caminhoneiro no CD
A ID Logistics desenvolveu um sistema para acelerar parte importante do processo logístico, oferecendo mais autonomia aos motoristas na entrega e coleta de carga. Chamada “Easy Checkin”, (...)