05/12/2024

Rio de Janeiro supera São Paulo em roubo de cargas pela 1ª vez desde 2022

 Rio de Janeiro supera São Paulo em roubo de cargas pela 1ª vez desde 2022



O Rio de Janeiro assumiu a liderança no ranking de roubo de cargas no Brasil, superando São Paulo pela primeira vez desde o início do monitoramento pela nstech, que começou em 2022. Entre julho e setembro de 2024, o estado fluminense foi responsável por 45,8% dos prejuízos registrados, um salto em relação aos 12,7% observados no mesmo período do ano anterior.


O Sudeste se manteve como a região mais crítica do país, concentrando 89,5% dos prejuízos totais com roubo de cargas. Após o Rio de Janeiro, São Paulo ficou em segundo lugar, com 36,6% das ocorrências, enquanto Minas Gerais registrou uma queda de 26,7% para 7,1% no comparativo entre 2023 e 2024.


Os dados foram coletados a partir de operações monitoradas pelas gerenciadoras de risco BRK, Buonny e Opentech, integrantes do ecossistema da nstech, e revelam um aumento da criminalidade no Rio de Janeiro, especialmente em setembro, quando o roubo de cargas cresceu 92,1% em relação ao mesmo mês de 2023.


Os dados estão disponíveis na íntegra. Para conferir, acesse a página do “Report de Roubos de Cargas 3º Trimestre 2024”.


PRINCIPAIS PONTOS DE VULNERABILIDADE


O aumento da criminalidade no Rio de Janeiro chama atenção. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado corroboram os números da nstech, destacando um crescimento de 92,1% no roubo de cargas em setembro de 2024, na comparação com o mesmo mês de 2023.


Os municípios mais críticos incluem a capital, que concentrou 59% dos prejuízos, seguida por Paracambi (11%) e Japeri (9,2%). As cargas fracionadas foram o principal alvo, representando 60,4% dos roubos no estado, seguidas por produtos de higiene e limpeza (19,1%) e gêneros alimentícios (13,1%). Os trechos urbanos responderam por 66,5% das ocorrências.


Apesar de ainda figurar entre os estados com maior índice de roubos, São Paulo registrou uma redução no percentual de prejuízos, que caiu de 42,1% para 36,6%. As ocorrências se concentraram principalmente na SP-330, que sozinha somou 40,4% do total.


Já Minas Gerais apresentou a maior queda proporcional, com o percentual de prejuízos reduzido para 7,1%. Os principais alvos no estado foram defensivos agrícolas (19,4%) e cargas fracionadas (77,5%), com destaque para a rodovia BR-281, responsável por 52,1% dos prejuízos.


HORÁRIOS E DIAS MAIS CRÍTICOS E IMPACTO NAS CARGAS


Os roubos de cargas são mais frequentes nas madrugadas, que concentraram 32,2% dos prejuízos, seguidas pelas tardes (29,1%). As segundas-feiras se destacaram como o dia mais vulnerável, com 25% das ocorrências.


Cargas fracionadas seguem como as mais visadas, representando 56,3% dos sinistros no terceiro trimestre de 2024. Produtos alimentícios (22,3%) e de higiene e limpeza (10,2%) também figuram entre os principais alvos das quadrilhas.


TECNOLOGIA COMO ALIADA


O relatório destaca a tecnologia como uma das principais ferramentas para reduzir os roubos de cargas. Soluções de monitoramento em tempo real, otimização de rotas e gestão de frotas ajudam a mitigar riscos, aumentar a eficiência operacional e reduzir custos.


“Em meio ao cenário de aumento de roubo de carga no Rio de Janeiro e tendo a região Sudeste como maior local de índice, empresas do ramo logístico precisam passar a ter a tecnologia como principal aliada na redução dos prejuízos e acidentes envolvendo roubo de carga, também adquirindo otimização dessas operações”, declarou o vice-presidente de Inteligência de Mercado da nstech, Maurício Ferreira. “Com isso, é possível aumentar a segurança, a eficiência e a rastreabilidade das cargas, reduzindo o risco das estradas e a probabilidade de perdas e danos.”


Fonte: Mundo Logística



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