Obras de derrocamento do canal a jusante da eclusa de Nova Avanhandava foram paralisadas em razão de rescisão contratual com o consórcio vencedor
A Hidrovia Tietê-Paraná liga os seis maiores estados produtos de grãos do país: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Porém, ainda aguarda obras importantes para ampliar seu potencial de navegação e possibilitar o crescimento do transporte de cargas. Uma dessas obras é o derrocamento do canal a jusante da eclusa de Nova Avanhandava. Para esta obra, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), recebeu nesta quarta-feira (16) o projeto executivo revisado pelo Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH/SP), responsável pela hidrovia, para dar início ao processo de contratação para a complementação da obra.
A obra de derrocamento foi paralisada em outubro de 2019, em função da rescisão unilateral com o consórcio Hidrovia Tietê Paraná (CHTP), que foi contratado em 2017 pelo DH/SP. Agora, um novo contrato será elaborado para complementar as obras que já foram iniciadas. De acordo com o DNIT, a publicação do edital para a execução desse serviço está previsto para acontecer em dezembro desde ano. O reinício das obras está previsto apenas para abril do próximo ano e o término para março de 2024.
O valor total a ser investido é de aproximadamente R$ 350 milhões, sendo R$ 50 milhões do primeiro contrato e R$ 300 milhões para a nova contratação. Esta intervenção vai permitir que os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira operem até a cota 323 metros, com uma maior flexibilidade na geração hidrelétrica, sem que haja prejuízos para a navegação ao longo da hidrovia.
Outra obra importante para a Tietê-Paraná é a escavação do canal a montante da eclusa de Ibitinga. Para a obra do canal, que se encontra atualmente em andamento, o valor total investido foi de aproximadamente R$ 10 milhões. O início da obra foi em abril de 2019 e a previsão de término é para abril do próximo ano. O empreendimento vai melhorar a rota de navegação para acesso a eclusa. No entanto, o melhoramento da eclusa da hidrovia ainda é outra obra importante a ser feita para o transporte de cargas. Por esta via, as principais cargas transportadas são soja, milho, areia e cana-de-açúcar.
Fonte: Portos e Navios
19/05/2025
Ampliação da logística rural é desafio ao agro, diz especialista
O setor agropecuário brasileiro enfrenta um desafio crucial para manter sua competitividade: a melhoria da logística rural. Larissa Wachholz, coordenadora do núcleo de Ásia do Centro Bra (...)