Não basta ter as melhores soluções tecnológicas e as ferramentas necessárias para manter a competitividade no mercado, é preciso estar pronto para recebê-las. Essa foi uma das conclusões obtidas durante o painel "Como as logtechs podem gerar ainda mais eficiência, produtividade e redução de custos nas operações logísticas?" moderado pela diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, na manhã desta quarta-feira, durante o primeiro dia da Intermodal Xperience, maior evento do setor na América Latina.
O tema foi debatido pelo diretor presidente da Coopercarga, Osni Roman, o CEO da CargOn, Denny Mews, o Co-fundador - The 4th, Antonio Grandini e o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Multilog, Alexandre Heitmann. Na ocasião, eles destacaram o momento disruptivo vivido pelo setor, cuja premissa é, justamente, apostar em inovação para se manter firme diante das transformações e dos novos anseios do consumidor.
Nesse cenário, as logtechs, startups voltadas à logística, têm papel fundamental, por serem facilitadoras no processo de transição, mencionou Grandini. "Elas são muito importantes para ajudar as empresas tradicionais a iniciarem o processo de mudança. As logtechs têm condição de fazer com que as companhias entendam como isso tudo tem transformado os negócios", disse o Co-fundador da The 4th, lembrando que o primeiro passo é superar a barreira cultural e estar aberto ao novo.
A mesma visão tem o CEO da CargOn, que está na linha de frente quando se trata da "venda" de inovação. A startup é uma plataforma de gestão de fretes, ou seja, atua diretamente no transporte rodoviário de cargas. "Temos muita tecnologia para apoiar as empresas tradicionais, agregando valor ao negócio. Aquelas que não aderirem ao novo cenário vão suportar mais um tempo, mas cada vez com custo e ineficiência maiores. Mas, não adianta querer implantar onde a cultura não está aberta para isso, pois a empresa vai acabar criando uma ferida em relação às inovações".
A Coopercarga foi uma das que escolheu a CargOn para desenvolver uma nova plataforma em busca de maior produtividade. No entanto, conforme explicou o presidente da operadora logística, além de contratar a startup, é preciso estar atento às conexões, já que existem todas as plataformas disponibilizadas pelos clientes e intermediários. "Para a empresa evoluir nisso, é muito importante aproveitar tudo o que tem de possível e mais moderno para levar ao cliente final. Nossos veículos saem Brasil afora, por isso priorizamos a segurança da carga e a tecnologia é nossa aliada nesse processo. Mas, concordo que a empresa precisa adotar essa cultura e buscar, querer, implementar e evoluir".
Para o diretor da Multilog, os avanços gerados pelas novas ferramentas tecnológicas é inegável, agilizando, sobretudo, a vistoria da carga, que pode ser feita de forma remota por realidade mista e com excelente qualidade de imagem. "Foi dado um salto enorme nessas relações de conferência, desembaraço de mercadoria, principalmente, as importadas. Essa leitura que as empresas precisam ter da sua cultura versus planejamento é fundamental para ver se vai conseguir implantar de fato a estratégia. Essa percepção real da cultura é um grande desafio e é algo que precisa de tempo".
Fonte: Assessoria de Imprensa
29/11/2024
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