Os Operadores Logísticos estão expandindo suas áreas de atuação e, também, ampliando a capilaridade. De acordo com a última edição do Perfil dos Operadores Logísticos, 64% das empresas aumentaram o portfólio de serviços em 2024, oferecendo, em média, mais de 30 tipos de soluções diferentes.
Entre as principais atividades realizadas estão o Transporte Rodoviário Fechado (92%) e o Fracionado (81%), fundamentais para garantir o abastecimento em todo o território nacional. Também se destacam o Armazém Geral (84%) e o Controle de Estoques (68%), além de Crossdocking (83%) e Picking & Packing (66%). Outro ponto é a Consultoria e Projetos Logísticos (57%), que evidencia o avanço rumo a operações mais inteligentes, customizadas e tecnológicas.
“Temos demandas cada vez mais diversas de mercado e os Operadores Logísticos demonstram versatilidade e eficiência, sendo parceiros estratégicos de indústrias e empresas de diferentes setores”, comenta Marcella Cunha, diretora Executiva da ABOL.
Além da ampliação de serviços, o setor também vem expandindo sua abrangência territorial. O levantamento mostra que 48% das companhias já atuam nas cinco regiões do Brasil, enquanto 59% ampliaram sua cobertura territorial nos últimos anos.
O Sudeste ainda concentra a maior parte das atividades (94%), mas o avanço mais expressivo ocorreu em outras regiões. O Norte evoluiu de 25% para 51%, o Nordeste de 43% para 69% e o Centro-Oeste de 37% para 70%. No Sul, a cobertura aumentou de 63% para 76%. E a expansão não se restringe ao território nacional. 40% das empresas passaram a oferecer serviços que envolvem logística internacional, sinalizando um crescimento sólido e contínuo das operações.
Esses avanços demonstram um processo contínuo de descentralização e fortalecimento da infraestrutura logística nacional, promovendo a integração econômica e o equilíbrio das cadeias produtivas no país.
“Essa combinação de diversificação de serviços com maior abrangência territorial reforça, ainda mais, o papel essencial dos OLs na sociedade. Trata-se de um elo imprescindível para o abastecimento mundial, que conecta mercados, gera eficiência operacional e contribui para a sustentabilidade das cadeias produtivas”, finaliza.