13/02/2025

A multimodalidade como vetor de crescimento prioritário para a Bahia

 A multimodalidade como vetor de crescimento prioritário para a Bahia



Demir Lourenço, diretor executivo do Tecon Salvador e Centro Logístico da Wilson Sons.


A Bahia, com sua vasta extensão territorial e posição estratégica na costa do Brasil, enfrenta desafios importantes em sua infraestrutura logística. Estado com mais fronteiras interestaduais, possui limitada matriz de transporte de cargas no que concerne à multimodalidade, aumentando os custos LOGÍSTICOS e reduzindo a competitividade dos setores produtivos de mais de 04 regiões do extenso e rico interior do País, que está inserida ou com os quais possui conexão.


A Bahia, com sua vasta extensão territorial e posição estratégica na costa do Brasil, enfrenta desafios importantes em sua infraestrutura logística. Estado com mais fronteiras interestaduais, possui limitada matriz de transporte de cargas no que concerne à multimodalidade, aumentando os custos LOGÍSTICOS e reduzindo a competitividade dos setores produtivos de mais de 04 regiões do extenso e rico interior do País, que está inserida ou com os quais possui conexão.


De acordo com o estatístico aquaviário da ANTAQ, em 2024, o complexo portuário da Baía de Todos-os-Santos (BTS) - composto por 02 portos públicos e 06 Terminais de Uso Privativo(TUPs) movimentou impressionantes 37,8 milhões de toneladas de cargas, entre os modais de longo curso e cabotagem, seguido por Suape/Recife (24,3 milhões), e Pecém/Fortaleza (21,3 milhões), no âmbito da região Nordeste. Esse desempenho reforça o papel estratégico da Bahia para mercados nacionais e internacionais, posicionando o complexo como principal hub portuário da região. Com acesso ferroviário adequado, tal desempenho poderia ser muito melhor!


Atualmente, toda a carga movimentada na BTS chega ou sai por via rodoviária. A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que a conectava ao Sudeste, encontra-se semi operacional e com seu futuro pendente de renovação contratual. A Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL), em sua versão conectada com a FICO em Mara Rosa, aguarda uma definição quanto ao traçado e conclusão do projeto. Quando ambos projetos retomarem “os trilhos”, com um ramal que conecte as duas linhas em sua intersecção, a movimentação portuária da BTS poderá crescer exponencialmente. O potencial de cargas que poderiam ser atraídas do Oeste baiano, do Centro Oeste e do Sudeste é fantástico. A ausência de uma matriz de transporte integrada e conexões diretas entre os polos industriais e agrícolas destas regiões com os portos baianos gera atrasos, desperdícios e maior impacto ambiental, prejudicando a competitividade da Bahia e impedindo-a de realizar todo o potencial que as águas abrigadas e naturalmente profundas da BTS propiciam.


Atualmente, toda a carga movimentada na BTS chega ou sai por via rodoviária. A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que a conectava ao Sudeste, encontra-se semi operacional e com seu futuro pendente de renovação contratual. A Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL), em sua versão conectada com a FICO em Mara Rosa, aguarda uma definição quanto ao traçado e conclusão do projeto. Quando ambos projetos retomarem “os trilhos”, com um ramal que conecte as duas linhas em sua intersecção, a movimentação portuária da BTS poderá crescer exponencialmente. O potencial de cargas que poderiam ser atraídas do Oeste baiano, do Centro Oeste e do Sudeste é fantástico. A ausência de uma matriz de transporte integrada e conexões diretas entre os polos industriais e agrícolas destas regiões com os portos baianos gera atrasos, desperdícios e maior impacto ambiental, prejudicando a competitividade da Bahia e impedindo-a de realizar todo o potencial que as águas abrigadas e naturalmente profundas da BTS propiciam.


A ligação ferroviária com o complexo portuário é crucial para sua consolidação enquanto hub logístico no Atlântico, permitindo o transporte de grandes volumes de carga de forma eficiente, redução de custos operacionais, emissões de carbono e desgaste das rodovias. A atuação integrada dos modais também criará novas oportunidades de negócios e desenvolvimento.


Investir na integração da FCA e FIOL/FICO ao complexo portuário baiano é garantir o desenvolvimento sustentável do Estado, promovendo estrategicamente um futuro de progresso, cujo alicerce é a nossa rica e pujante natureza de nos conectar ao mundo para juntos, ir mais longe.


Fonte: A Tarde



Notícias Relacionadas
 Transportadora DHL investe R$ 100 milhões de olho no bilionário mercado de medicamentos

01/10/2025

Transportadora DHL investe R$ 100 milhões de olho no bilionário mercado de medicamentos

Pouca gente imagina que um frasco de remédio possa virar alvo de roubo em rodovias. Mas é exatamente isso que acontece no mercado brasileiro, especialmente com medicamentos de alto valor (...)

Leia mais
 DHL Supply Chain realiza webinar sobre impactos do Social Commerce na América Latina em outubro

30/09/2025

DHL Supply Chain realiza webinar sobre impactos do Social Commerce na América Latina em outubro

O Social Commerce vem ganhando espaço na América Latina e mudando a forma como consumidores se relacionam e realizam compras no ambiente digital. Para debater esse cenário em crescimento (...)

Leia mais
 Wilson Sons inaugura centro de treinamento com simulador de manobras em Santos (SP)

30/09/2025

Wilson Sons inaugura centro de treinamento com simulador de manobras em Santos (SP)

Com mais de 187 anos de atuação no setor marítimo, a Wilson Sons inaugurou, em 25 de setembro, a nova estrutura do seu Centro de Treinamento com simulador de manobras de rebocadores, ago (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.