A Wilson Sons anuncia que realizou mais de 7 mil manobras relacionadas ao segmento de minério de ferro em 2021 e avalia o mercado como uma oportunidade de expansão para a unidade de negócios Rebocadores. Hoje, a empresa atua nos portos da Ponta da Madeira (MA), do Açu (RJ), de Itaguaí (RJ) e de Tubarão (ES), terminais que se caracterizam pela estrutura de escoamento da produção da commodity.
“Com a maior demanda do produto, o número de escalas de navios que precisam de apoio portuário também deverá aumentar”, pontua o diretor comercial da divisão de Rebocadores da Wilson Sons, Elísio Dourado.
Ainda de acordo com o executivo, a Wilson Sons tem estudado as tendências do setor para adequar a sua frota de rebocadores ao mercado no curto, médio e longo prazos. “Realizamos um planejamento que busca atender ao volume de cargas e navios nos próximos anos, conciliando nossa frota e a construção de novos rebocadores com informações sobre projetos, volume de carga e, até mesmo, possíveis aumentos de porte de navios em alguns terminais.”
Com frota de 80 rebocadores, a Wilson Sons informa que está investindo em ativos mais sustentáveis e de alta potência, além de procurar oferecer soluções customizadas para cada cliente. Já neste ano, a companhia adianta que terá em sua frota novos rebocadores adequados ao padrão IMO Tier III por meio de tecnologias capazes de reduzir em mais de 75% os níveis de emissão de óxido de nitrogênio (NOx).
Além disso, a unidade de Rebocadores possui sua própria Central de Operações (COR). Localizada em Santos (SP), a COR funciona ininterruptamente, monitorando em tempo real todas as operações do negócio por meio da rede de antenas Automatic Identification System (AIS).
“A COR tornou nossa navegação mais segura e é fundamental na elaboração de estratégias operacionais, além de evitar deslocamentos desnecessários, reduzindo a emissão de poluentes”, ressalta Dourado.
A unidade de negócios de Rebocadores também possui em sua estrutura o Centro de Aperfeiçoamento Marítimo (CAMWS) onde são realizados treinamentos periódicos das tripulações e projetos específicos de clientes e outras partes interessadas. O CAMWS conta com um simulador de manobras próprio, capaz de prever diferentes cenários operacionais.
Fonte: Tecnologística