A Wilson Sons, maior operador integrado de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, foi premiada no ESG Reporting Awards 2022 – Best Sustainability Reporting, como a companhia com o melhor relatório na categoria serviços, superando corporações globais. A premiação é promovida pela ESG Investing, divisão da Global Markets Media, plataforma internacional de notícias e reportagens sobre ESG e investimento sustentável, com sede no Reino Unido, voltada para gestores de fundos, investidores institucionais e empresas.
Na edição de 2022, no ESG Reporting Awards, foram avaliadas 330 companhias de projeção internacional, sendo que 13 na categoria de serviços. A Wilson Sons, que tem mais de 180 anos de atuação no país, divulgou, em maio, seu primeiro relatório integralmente dedicado às ações de sustentabilidade. A divulgação aconteceu seis meses após as ações da Wilson Sons começarem a ser negociadas no Novo Mercado da B3 (PORT3), demonstrando o compromisso da companhia em garantir transparência às suas atividades ligadas a práticas sociais, ambientais e de governança.
“A Wilson Sons é reconhecida não só pela qualidade e eficiência de suas operações, mas também pela contribuição à sociedade. Nós nos empenhamos em apoiar o desenvolvimento do comércio global e, assim, colaborar de forma decisiva para a competitividade do Brasil. Trabalhamos para otimizar a cadeia logística, essencial à economia e ao desenvolvimento sustentável do país. Temos desenvolvido soluções vitais para o abastecimento da população brasileira e das principais indústrias nacionais e internacionais”, disse Fernando Salek, CEO da Wilson Sons.
A escolha dos vencedores do ESG Reporting Awards é realizada por especialistas independentes, profissionais do mercado financeiro e acadêmicos. Eles levam em conta critérios como a política de divulgação, a eficácia da comunicação e a busca da transparência. Os avaliadores ainda analisam as diretrizes e os resultados relatados relacionados a todas as áreas de sustentabilidade e à política corporativa.
O relatório de sustentabilidade da Wilson Sons apresentou ações desenvolvidas ao longo de 2021 e números sobre a resiliência da companhia, em um ano impactado pela pandemia. Em relação a 2020, a receita líquida cresceu perto de 18% em reais, com demanda sólida pelos serviços da empresa essenciais à economia do país. Responsável por 90% do fluxo de comércio global, o transporte marítimo é menos intensivo na emissão de dióxido de carbono (CO2), comparado aos modais rodoviário e ferroviário, destacando-se ainda pela alta capacidade e custos variáveis mais baixos, permitindo conexões, alta eficiência energética e economia de escala.
A Wilson Sons relacionou quatro temas ambientais como mais relevantes: Emissões e Mudanças Climáticas; Energia; Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos; e Impacto nos Ecossistemas Marinhos. Para reduzir o impacto de suas atividades, a companhia vem identificando oportunidades de descarbonização de sua matriz energética. Desde 2014, a empresa publica voluntariamente seu Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Em 2021, a companhia foi certificada no selo ouro do GHG Protocol, programa brasileiro que apoia corporações na elaboração e publicação de inventários de emissões de gases do efeito estufa (GEE).
Na busca por fomentar a economia de baixo carbono, a Wilson Sons deu início a uma série de medidas e adotou tecnologias para reduzir o consumo de combustível e as emissões de sua frota de 80 rebocadores. Entre elas, as atividades da única Central de Operações de Rebocadores (COR) do Brasil, o desenvolvimento de algoritmos de otimização de despacho, os programas de incentivo para tripulações que superem as metas de eficiência operacional, e a construção de seis novos rebocadores com novo design do casco, que permite maior eficiência operacional com menor custo de combustível.
A companhia também passou a incluir em sua matriz de riscos a identificação e gestão de ameaças e oportunidades relacionadas às mudanças climáticas. A Wilson Sons iniciou a avaliação dos riscos e das oportunidades ligadas à economia de baixo carbono, analisando cenários, práticas atuais e projeções futuras para os negócios da companhia, seguindo a metodologia TCFD (Task Force on Climate-Related Financial Disclosures). Em colaboração com fornecedores, startups, instituições de conhecimento e demais parceiros, a Wilson Sons busca desenvolver experiências e tecnologias que contribuam para reduções significativas da emissão de carbono.
“Buscamos garantir as melhores práticas socioambientais nas nossas operações, com o compromisso de reduzir as emissões de CO2. Temos um papel importante no desenvolvimento socioeconômico do país, executando nossa estratégia em direção a um futuro cada vez mais sustentável”, afirmou Monica Jaén, diretora de Sustentabilidade da Wilson Sons.
A gestão de resíduos sólidos também é prioridade na Wilson Sons, que promove a reciclagem e reutilização para mitigar a poluição. Foram implementadas iniciativas de conscientização de colaboradores, como a reciclagem de uniformes, transformados em cobertores para pessoas em situação de rua e animais de estimação. Em 2021, o projeto produziu 510 cobertores reciclados. No caso da gestão de recursos hídricos, a companhia desenvolve iniciativas de reúso e captação de água da chuva. Em 2021, foram reaproveitados mais de quatro mil metros cúbicos de água nos terminais de contêineres, bases de apoio offshore e centro logístico.
A companhia, que desenvolve uma série de práticas de incentivo à educação continuada entre outras ações voltadas aos colaboradores, também conquistou a certificação Great Place to Work (GPTW), como uma das melhores empresas para se trabalhar.
A ética também é fundamental em todo relacionamento da Wilson Sons com seus diversos stakeholders. Como signatária do Pacto Global das Nações Unidas, que menciona no 10º princípio que as empresas devem combater a corrupção, a Wilson Sons está empenhada em fortalecer seus mecanismos de compliance e investir em iniciativas que promovam a conscientização do público interno sobre a importância do combate à corrupção.