Aconteceu na tarde desta sexta-feira, na B3, o leilão de três contratos portuários, no Ceará, Bahia e Amapá. Nos três casos, venceu aquele que ofereceu o maior valor de outorga. Ao todo, estão previstos investimentos de R$ 106,6 milhões.
O terminal mais disputado foi o do Porto de Salvador, na Bahia, destinado à movimentação de carga geral — de projetos ou em contêineres. Depois de disputa viva-voz, o grupo Intermarítima Portos e Logística venceu a disputa, com a oferta de outorga de R$ 32 pelo ativo, que será operado por um prazo de 10 anos.
O terminal recebeu outras duas propostas: a Wilson Sons terminou com uma proposta de R$ 30 milhões e a Martins Medeiros ofertou R$ 23,2 milhões. Para vencer a concorrência, a Intermarítima triplicou sua oferta inicial, que havia sido de R$ 10,1 milhões.
Trata-se de uma área de 16.707,81 m², que deverá demandar investimentos de R$ 17,7 milhões. A receita bruta global deverá ser de R$ 190 milhões.
Na primeira licitação, o grupo Caramuru conquistou o arrendamento do terminal no Porto de Santana, no Amapá, destinado à movimentação de farelo de soja. A empresa, que foi a única interessada no ativo, ofereceu uma outorga de R$ 5,85 milhões, e vai operar o terminal por um prazo de 25 anos. A vitória da empresa já era esperada, já que, hoje, a companhia já opera no local.
Ao todo, estão previstos investimentos de R$ 41,3 milhões na área, que soma 3.186,74 m². A receita bruta total prevista no contrato é de R$ 261,6 milhões, e a movimentação estimada é de 4,3 milhões toneladas.
Na segunda disputa, o grupo Tergran (Terminais de Grãos de Fortaleza) conquistou o contrato para operar o terminal no Porto de Fortaleza, no Ceará, destinado à movimentação de grãos, em especial trigo. A empresa tem como sócios: a M. Dias Branco, a Grande Moinho Cearense e a J. Macêdo.
O grupo foi o único concorrente e ofereceu uma outorga de R$ 1 milhão pelo ativo, que será operado por um prazo de 25 anos.
Estão previstos investimentos de R$ 47,6 milhões no terminal, que tem uma área de 6.000 m². A receita bruta global do contrato é estimada em R$ 516,6 milhões. A previsão é de uma movimentação de 14,8 milhões de toneladas.
O terceiro terminal em disputa é o arrendamento no Porto de Salvador (BA), que será destinado a carga geral, de contêineres.
Fonte: Valor Econômico
29/11/2024
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