A diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, participou do segundo episódio da série “O Celeiro do Mundo”, produzida pela CNN. O tema abordado foi logística do setor na região centro-oeste. Com demanda crescente, a pauta se torna cada vez mais importante.
Com o questionamento de como está o escoamento das cargas que saem da região centro-oeste rumo a outros estados do Brasil e até para o exterior, o episódio aborda problemas logísticos enfrentados pelo segmento.
“Que há um problema de logística, me parece claro, né? Que melhorar a infraestrutura é algo necessário, também me parece ser uma, um argumento muito, muito convincente”, conta Arilson Favareto, especialista em planejamento territorial.
Onde está o problema?\
A BR-163 corta toda a região, e é o principal caminho do escoamento da produção local. “Então a BR-163 é um encontro com a multimodalidade, é um encontro com o reequilíbrio da Matriz de Transportes, é um encontro com a eficiência”, diz o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Embora seja uma estrada vital para a logística da região, possui inúmeros problemas estruturais. “A BR que eu tenho mais medo é a 163, ela é cheia de trepidação, não tem acostamento, o fluxo de carro é muito grande e assim, o que gera muitas acidentes”, conta o caminhoneiro Francisco do Nascimento.
A produção acompanhou o leilão de um trecho da rodovia, que passou a ser controlada por uma nova concessionária. “A BR 163 representa essa integração definitiva. ou seja, ela viabiliza escoamento da carga na direção do arco Norte, ela viabiliza a existência dos terminais da região de miritituba, o transporte via hidrovia do Tapajós”, diz o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Custos logísticos\
Entre 2014 e 2016, o custo logístico consumiu quase 13% do PIB brasileiro. Nos Estados Unidos, esse custo corresponde a cerca de 8%. “A gente tem que olhar hoje para logística brasileira com esse olhar mais estratégico, de modo que ganhemos em tempo, eficiência Logística em geral, e principalmente custo”, diz Marcela Cunha , diretora-executiva da Associação Brasileira de Operadores Logísticos.
Por conta dos problemas, as discussões logísticas colocam em pauta a intermodalidade e, principalmente, o uso das ferrovias como saída para os desafios nas estradas. “Diariamente desse terminal saem 7 trens, em média, carregados em três linhas ferroviárias, que totalizam um volume de 80 mil toneladas, que é equivalente a um navio de grande porte saindo todos os dias nesse terminal de Rondonópolis com destino ao porto de Santos”, conta Douglas de Oliveira, gerente de operações da Rumo no MT.
Fonte: CNN
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